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Negócio

Não se trata apenas do ho – home office. Trata-se, principalmente, do ao – Anywhere office

Thomaz Srougi, é fundador e executive chairman de uma das empresas que iniciou, anos atrás, uma revolução na prestação de serviços de saúde em nosso país. A Dr. Consulta. Mestre em políticas públicas pela Universidade de Chicago, assina um mais que emblemático e referencial artigo na Revista Época Negócios do mês de fevereiro de 2022. Para a perplexidade de todos nós, mais que perplexidade, desconforto e incomodo, revela que um pequeno país, aqui do lado, quilômetros abaixo do Rio Grande do Sul, em termos de condições econômicas e receptividade a empresas e empresários e investidores, vem dando de 7 a 1 no Brasil… Triste mais verdadeiro. Thomaz traz alguns números para comprovar esse momento constrangedor porque passa nosso país, e onde o Uruguai nos aplica uma sonora e monumental goleada. Repasso e compartilho com vocês alguns dos números e estatísticas coletados pelo Thomaz Srougi: ‒ IDH – Índice de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas. Uruguai na posição 55, BRASIL, 84. ‒ PIB Per Capta. Uruguai US$22,5 mil, Brasil, 14,1 mil. ‒ Expectativa de Vida, Uruguai 77,9, Brasil 75,8. ‒ Em meio a pandemia o Uruguai flexibilizou as regras para investimentos no país: De um investimento mínimo para instalação no país de US$1,8 milhão para 380 mil. De 183 dias de permanência física por ano para 60 dias. Isenção fiscal de 5 anos para todos os estrangeiros que tornem o país seu domicílio fiscal. Conclusão, entre 2018 e 2020 a quantidade de brasileiros que se mudou para o Uruguai mais que dobrou. De 19.345 para 43.412. No final de seu artigo Thomaz lembra que a pandemia acelerou determinadas mudanças de comportamento de empresas e profissionais. Assim, produtividade e escritório não necessariamente caminham mais juntos. Mais que o Home Office, o Anywhere Office é uma das principais tendências da atualidade, segundo o relatório Business Bets 2022 elaborado pela consultoria americana Sparks & Honey. É isso, amigos, a escolha é nossa. Que país queremos ser daqui para frente. O de sempre, ou, e finalmente, e tirando proveito da monumental oportunidade decorrente do tsunami tecnológico, darmos o mais que aguardado salto, e nos convertermos, em todos os sentidos, num país relevante e MODERNO. Um Novo e Moderno Brasil.