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Negócio

Eu tentei. Mas, eram outros tempos

Lemos no jornal semanal Propmark, e onde o Madia escreve há exatos 53 anos, a coluna mais longeva do marketing e da comunicação no Brasil, a matéria assinada pela editora Kelly Dores, com a Larissa Andrade. A Larissa é CEO de uma agência de propaganda de cabeça, corpo e alma feminina, uma agência de mulheres, com, e excepcionalmente, alguns homens no time. Uma agência batizada de Maria SP. Nascida no mês de novembro de 2015, e que se posiciona, em seu site, como, “Uma agência com nome de gente, alma de consultoria e inquietação criativa”. “Por que Maria? Pergunta-se. Porque é o nome mais popular que existe, cheio de brasilidade, afeto e histórias. E também porque um dos significados é ‘rebelde’ e nós gostamos muito dessa atitude…”. A Madia e Associados nasceu no dia 1 de setembro de 1980, na rua Maranhão, em frente à Igreja de Santa Terezinha. Nosso sonho, nosso modelo, projeto, não era exatamente de um harém, claro, brincadeira, mas de verdade tinha esgotado minha dose de paciência por trabalhar dos 7 aos 37 anos em empresas predominantemente masculinas. Assim, recusava-me a contratar homens, só contratava mulheres para trabalhar comigo. Mas não proibia essas mulheres de contratar homens. Em toda nossa história de hoje quase 44 anos sempre fomos uma empresa predominantemente feminina, mas jamais consegui o que a Maria, como proposta e realização, e aparentemente, vem conseguindo. Mais que isso. Admiro a coragem da Larissa Andrade que não faz rodeios, não alimenta absurdos, e escancara sua crença, de suas companheiras, e práticas. Na entrevista com a Kelly, e dentre outras declarações Larissa diz, O Fator Gente “O maior desafio é ampliar o awareness da Maria e ser reconhecida pelo mercado para trazer contas novas. Tem um desafio enorme de business pelo fato de eu ser mulher, de a agência ser independente. Quero que o negócio cresça, mas mantendo o nosso lado humano…”.Remuneração “A Maria não cobra comissão de mídia dos clientes. Diz Larissa, “O meu cliente sabe para onde está indo o meu lucro, quais são os custos indiretos e o investimento em pessoas. Abrimos mão de cobrar comissão de mídia porque acredito ser a comissão de mídia uma forma de prostituir o mercado. Acredito que as agências têm que ser remuneradas pelos serviços de inteligência prestados, e não pela quantidade de mídia que compram. Na Maria cobramos exclusivamente um “fee mensal”. 50% do que cobramos vai para as pessoas, 30% para os custos indiretos, e 20% é o lucro…”. Por último, mas não em último lugar, a Maria SP declara-se uma agência apaixonada pelo Brasil. Perfeito. Acreditamos que agora temos mais uma novidade consistente no negócio do Marketing & Branding.