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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 17/09/2024

Hoje, a história emocionante de PEDRO ULISSES…
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Negócio

Brasil inaceitável

No Carnaval de 2020, enquanto a pandemia começava em nosso país, o Governador do Estado de São Paulo na época, João Agripino da Costa Doria Júnior, comandou uma caravana de empresários brasileiros aos Emirados Árabes. Estavam presentes representantes de 50 empresas, ocasião em que o Estado de São Paulo inaugurou um escritório de representação em Dubai. Na volta da caravana, com a pandemia acelerando, o destaque foi a declaração do empresário Sidnei Piva, que comandava a Itapemirim em processo de recuperação judicial, ter anunciado um empréstimo de US$500 milhões para montar uma empresa aérea, a ITA. No dia 29 de junho de 2021, 16 meses depois da volta, a ITA fez seu primeiro voo. Anunciando que iria operar com 35 destinos, e que teria 50 aviões integrados à frota até junho do ano seguinte. Próximo do final do ano, com poucos meses de vida, e num exuberante voo de galinha, a ITA anunciou a suspensão de todos os voos por falta de caixa para pagar combustível aeroportos, e funcionários. Deixando milhares de passageiros com o bilhete na mão. A imprensa foi cobrar da agência reguladora do negócio da aviação em nosso país, a ANAC, porque tinha dado autorização para uma empresa em recuperação judicial, sem nenhuma experiência, e que deixara de cumprir algumas das exigências mínimas para se constituir. E ouviu perplexa, do presidente da ANAC na oportunidade, Juliano Noman, literalmente, a seguinte explicação: “Nós fomos pegos de surpresa. Não esperávamos que a companhia fosse parar…”. Ou seja, a tragédia é completa. A agência reguladora que deveria regular e que é responsável por todas as autorizações declarou-se surpresa… Se faltava um exemplo tétrico de um Brasil que definitivamente não queremos mais, essa aventura que começa no carnaval de 2020, o do início da pandemia, e que termina menos de dois anos depois, é mais que reveladora que essa situação é insuportável e que não pode nunca mais acontecer. Independente da imediata troca de comando e enquadramento de uma agência que não se envergonha de dizer ter sido pega de surpresa de alguma coisa que, em tese, estava debaixo de seu nariz e sob seu suposto comando e controle. Infelizmente, situação semelhante acaba de acontecer com o episódio Americanas, e o comportamento pífio, incompetente e lamentável da CVM – Comissão de Valores Mobiliários. Seis meses depois do primeiro voo, a falecida que jamais deveria ter nascido, a ITA, começou a devolver todos os aviões de sua frota, arrendados, e às empresas proprietárias. Não precisávamos de mais um escândalo dessa dimensão. Muito menos da dimensão do Americanas. Mas já que ocorreram e “Inês é morta”, que sirvam como últimos e derradeiros exemplos de um país que não queremos mais. Nunca mais…
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Negócio

Mais uma que se despede

Temos repetido, nós, consultores da Madia e à exaustão, que um dos negócios mais desafiadores que existe – em nosso entendimento o mais desafiador dentre todos – é uma empresa aérea. Se seus administradores fizerem tudo certo, se forem exímios no planejamento, craques na execução, o sucesso, bons resultados, dependem apenas e exagerando e no máximo, 20% deles. O restante 80% depende da sorte, do momento, das circunstâncias, das políticas dos países, da situação do mundo, e de uma série de outros fatores mais. Assim, as empresas aéreas, e na medida do possível, sobrevivem. Mas, em algum momento, inexoravelmente, deixarão de existir. Tempos atrás, mais uma das grandes empresas se despede. A Alitalia. Lembram? Depois de 74 anos, depois de mais de uma dezena de vezes ser resgatada da falência, depois de prestar inestimáveis serviços aos Papas, a Alitalia despediu-se, num voo interno, discretamente, partindo de Cagliari e fechando para sempre ao aterrissar em Roma. E, em seu lugar, uma nova empresa aérea, totalmente dependente do governo italiano. Nasceu, por ironia do destino, a ITA – Italia Trasporto Aereo – no mesmo momento em que uma nova empresa aérea decolava no Brasil, com a mesma denominação. A ITA do grupo Itapemirim. E da maneira como decolou, aterrissou, para nunca mais voar… Mas, e voltando à falência da Alitalia, em verdade, sobreviver 74 anos, ainda que com a retaguarda do estado italiano, foi uma proeza. Especificamente em decorrência da pandemia e dos aviões que tiveram que permanecer parados em terra, e por enquanto, 43 empresas aéreas foram a falência desde janeiro de 2020. Dentre outras que faliram, a Air Italy (Itália), AtlasGlobal (Turquia), Trans State Airlines (USA), Flybe (Reino Unido), Compass Airlines (USA), RAVN (USA), Germanwings (Alemanha), German Airways (Alemanha), Miami Air (USA), Avianca (Perú), Tame Ep (Equador), Latam (Chile), Air Georgian (Canadá), Level Europe (Áustria), Saint Express Deutschland (Alemanha), One Airlines (Chile), NokScoot (Tailândia), Tigerair (Austrália), Leeward Island Air Transport – Antigua, Shoreline (USA) Go2sky (Eslováquia), ExpressJet (USA), Air Asia Japan (Japão)… E sempre é importante lembrar das empresas gigantes da aviação comercial de todo o mundo que mergulharam inexoravelmente na falência, como, a: Panam, TWA, Laker, Ansett, Braniff, Eastern, Interflug, Transaero, Monarch, Sabena, Mexicana, Air Berlin… Sem não nos esquecermos das brasileiras Varig, Vasp, Transbrasil, Cruzeiro, Panair, Real, Lóide, Taba, Noar… Definitivamente, repetimos, o negócio mais desafiador do mundo. Em nosso entendimento, impossível de produzir um único vencedor, no médio e longo prazo. Mas… respeitamos os destemidos, por mínima, por menor que seja qualquer perspectiva de sucesso. Insistem em provar que uma empresa aérea sobreviver, no longo prazo, é uma impossibilidade absoluta.
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Junho 2022

BUT – BUSINESS TRENDS – 05/2022 – JUNHO/2022 Síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios do Brasil e do mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing ― a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, PETER FERDINAND DRUCKER. 1 – PORTEIROS E PORTEIROS Dentre os filmes de sucesso de crítica dos anos 1970, o dirigido pela cineasta LILIANA CAVANI, “O PORTEIRO DA NOITE”. Marca o reencontro de uma sobrevivente de um campo de concentração e seu torturador, agora trabalhando como porteiro de um hotel na cidade de Viena. Encabeçando o elenco, CHARLOTTE RAMPLING e DIRK BOGARDE. Nas principais cidades do mundo, naquele momento, crescia de forma avassaladora a quantidade de pessoas mudando-se para prédios de apartamentos, e, em todos eles, e na medida em que aumentavam de tamanhos, com dezenas de apartamentos, passou a ser necessária a figura do porteiro. Assim, e nas últimas três décadas, vimos crescer a quantidade de prédios, de porteiros, e trabalhando em três turnos. As despesas de condomínio foram escapando do controle. Nas locações, situações patéticas onde o rateio das despesas de condomínio significavam desembolso maior que o próprio aluguel, e aí, condôminos reunidos decidiram dar um basta a essa situação, recorrendo aos avanços e recursos da tecnologia, e começou a desgraça da então próspera profissão de porteiro. Pesquisa divulgada em matéria da VEJA SÃO PAULO, da plataforma SINDICONET, revela que quase 20% dos síndicos entrevistados relataram que as assembleias de condôminos decidiram demitir porteiros e substituí-los por um sistema eletrônico. Em 3 anos, essa tendência mais que dobrou. Ou seja, e gradativamente, mais uma atividade ou profissão caminhando em direção ao desaparecimento. Na matéria da VEJINHA sobre o assunto, um dos entrevistados, o síndico profissional ALEXANDRE PRANDINI, que cuida de 16 condomínios, e na metade dos quais não existe mais o porteiro, trouxe uma segunda e importante razão. Disse: “Não estamos mais conversando se o prédio vai ou não colocar portaria digital, mas, quando. Só quem conhece uma portaria entende quão insalubre é o ambiente… O porteiro passa o dia tendo de atender presencialmente, receber entregas, olhar através de câmeras, abrir o portão da garagem, tudo isso por horas e dentro de um cubículo…”. Assim, e como mais que previsto, determinadas profissões perderam a razão de ser diante dos recursos e possibilidades decorrentes dos avanços e conquistas das novas tecnologias. Tudo o que o mundo e a sociedade tem que fazer é reconhecer que acontecimentos como esses são inevitáveis e inadiáveis, e, cuidar da requalificação dos profissionais tipo porteiros de prédios… 2 – AS INFINITAS DIMENSÕES DA CHAMADA MULTICANALIDADE Mais que multicanais, a multicanalidade, em todas as dimensões e sentidos vai tomando conta dos negócios. Dentre os exemplos que melhor revelam essa tendência crescente e irreversível, as mudanças contidas na estratégia do BOB’S para os próximos anos. Claro, tudo tem a ver, começa, e ganha o empurrão necessário e suficiente com a pandemia. Mas, e como nos ensinam a física e a natureza, depois que mudamos alguma coisa de lugar e assim permanece por um determinado tempo, começa a gerar raízes e vai se institucionalizando, num primeiro estágio, e crescendo, nos estágios seguintes. Assim, o BOB’S constatou que suas vendas através de delivery antes da pandemia e que eram de 7%, claro chegaram a 100% durante a pandemia, na reabertura das lojas não voltou aos 7% mas, estabilizou-se em 22%, ou seja, cresceu três vezes. Brigar com a nova realidade definitivamente não era a melhor solução, e assim, o BOB’S decidiu aderir a essa nova realidade. Passou a oferecer a solução “CLIQUE E RETIRE”. O cliente faz seu pedido através do app, CHAMA O BOB´S e retira o pedido num LOCKER instalado nas lojas – armários individuais e trancados, abertos mediante a aplicação do QRCODE que o cliente recebe via celular. Esse mesmo sistema passou a funcionar para os entregadores, dentro do processo de eliminar ao máximo todos os contatos físicos possíveis ― novos hábitos de tempos de pandemia ―, e, também e principalmente, ganhar tempo. E, para tangibilizar e sintetizar todas essas inovações, está abrindo uma LOJA CONCEITO na cidade de campinas, OMNICHANNEL, batizada de BOB´S CONECTA. Em paralelo, e considerando outra mudança no comportamento das pessoas, criou o KIT BOB’S FAÇA EM CASA. Já disponível em algumas redes supermercadistas desde meados de 2021. Uma caixa composta de seis unidades de hambúrgueres 100% de carne bovina, seis conjuntos de pães, fatias de queijo, e 200g do molho BIG BOB… É isso, amigos. Se nas batalhas, os vencedores e conquistadores acabam assimilando alguns hábitos dos derrotados e conquistados, em momentos de excepcionalidade em que as circunstâncias determinam mudanças extremas de hábitos e comportamentos, alguns permanecerão para sempre. Assim caminha a humanidade, hábitos, costumes, e a isso se rende o marketing de excepcional qualidade. 3 – PREVISÕES E PREVISÕES Durante anos, dezenas de supostos videntes viviam da previsão sobre eventos futuros que faziam para seus clientes. Até hoje, um número grande de pessoas tem por hábito consultar seus videntes nos finais de ano. E dentre essas pessoas, alguns empresários e profissionais. Em diferentes lugares do planeta. A galera da tecnologia é adepta de consultar videntes, e um dos mais demandados pelos habitantes do VALE DO SILÍCIO, é o palestrante, autor, empreendedor e professor da Escola de Negócios STERN, da Universidade de Nova York, SCOTT GALLOWAY, 57 anos. De suas previsões para o ano passado, 2021, acertou em cheio ao prever que o BITCOIN em algum momento superaria o valor de US$ 50 mil ― no momento em que fez a previsão o valor era de US$ 25 mil. Mas errou ao afirmar, com convicção, que em algum momento do ano passado, a APPLE compraria uma das empresas que decolaram com a pandemia, a PELOTON, uma das novidades em fitness que virou mania nos Estados Unidos. Já em suas previsões para este ano de 2022, talvez a de maior impacto é a que prognostica para a META, do METAVERSO, FACEBOOK, MARK ZUCKERBERG, um fracasso igual ou maior do que aconteceu com o SECOND LIFE. Em contrapartida, e num raciocínio que faz todo o sentido, tal a adesão dos APPLEMANIACOS, acredita que, se existe uma empresa no mundo capaz de construir um universo paralelo, essa empresa é a APPLE, com o que também concordamos, nós consultores da MADIA. No Brasil, e dos últimos videntes, o mais famoso foi a MÃE DINÁH. BENEDICTA FINAZZA, nascida em São Paulo, no bairro do Paraíso, em 1930, onde também morreu no ano de 2014. Antes de morrer, passou a vender suas previsões em massa, por um valor mais que acessível, mas que de verdade eram produzidas pelo computador. De cada 1000 previsões que fez garantindo que os consulentes teriam longa vida, sempre dois ou três morriam antes mesmo de receberem a previsão. 4 – A CACAU SHOW É UM SHOW PÁSCOA de 1988. ALEXANDRE TADEU DA COSTA, 17 anos, decide produzir e vender chocolates, e, numa das primeiras tentativas, recebe uma encomenda de 2 mil ovos. Como não produzia, procurou alguém para. Bateu na porta da fábrica que disse não ter condição de atender ao pedido. Comprou matéria-prima, contratou uma senhora que produzia chocolate na sua casa. Aceitou e atendeu ao pedido. Janeiro de 2022. ALEXANDRE e a CACAU SHOW converteram-se em referências mundiais. ALEXANDRE integra a Academia Brasileira de Marketing pelo marketing de excepcional qualidade que injetou em seu negócio, uma empresa que fechou 2021, 33 anos depois da primeira encomenda, com um faturamento de R$ 2,9 bilhões, 40% maior que o do ano anterior. Assimilado o baque inicial da pandemia, que determinou pisar no breque da expansão da rede de lojas, no ano de 2020; já em 2021, voltou a acelerar encerrando o ano com 2.828 unidades. Hoje ALEXANDRE finaliza os últimos detalhes de sua invasão ao mundo, abertura de capital, e aponta, “No médio e longo prazo teremos mais de 5 mil lojas em todo o Brasil”. Em paralelo, a CACAU SHOW de anos para cá ingressou no território das VENDAS DIRETAS, e hoje já conta com um pequeno exército de 100 mil vendedores. Durante décadas, o Brasil conviveu com uma única marca de chocolate de ótima qualidade, mas inacessível pelo preço ― KOPENHAGEN ― e duas dúzias de produtos individuais fabricados pela indústria de alimentos, tipo, BIS, SONHO DE VALSA, PRESTÍGIO, DIAMANTE NEGRO. ALEXANDRE, em seus sonhos, decidiu democratizar o acesso ao chocolate. Entre KOPENHAGEN e as demais marcas existia a maior oportunidade de mercado, em todos os sentidos, direções e tamanhos desse território. ALEXANDRE decidiu ocupar esse território ignorado pelos demais fabricantes. E o fez de maneira primorosa adotando um MARKETING POR INTEIRO. Trabalhando de forma irretocável os 13 Ps da MADIA MARKETING MATRIX, a MATRIX do MARKETING dos NOVOS TEMPOS. Sem esquecer-se de um único detalhe. Identificou, dimensionou a oportunidade, PERCOGNITIOM; analisou todas as condições do ambiente político, econômico, social e tecnológico, PEST; definiu seu PHOCUS; posicionou sua empresa, POSITIONING; elegeu o mix de produtos, PRODUCT; estabeleceu a estratégia de distribuição e vendas, PLACE; jamais se descuidou do pós-venda e relacionamento, POST-PLACE; foi impecável na comunicação, PROMOTION; sensível e criterioso no estabelecimento do preço, PRICE; cuidou de todas as componentes legais do negócio, PROTECTION, e foi primoroso no trato com os três públicos que hoje constituem o CAPITAL HUMANO das empresas verdadeiramente modernas: PEOPLE, os que trabalham dentro da empresa, PROVIDERS, todos os fornecedores diretos e indiretos, e, por último, mas não em último lugar, os PARTNERS ― parceiros de toda ordem/horas, e especializações. Não podia dar errado. Ele, ALEXANDRE TADEU DA COSTA, e sua CACAU SHOW. Um unicórnio analógico, em tempos de centenas de unicórnios digitais. 5 – WHERE IS THE BEEF? Segue a vida, covid vai convertendo-se, depois da devastação, numa gripe mais forte que deverá marcar presença de tempos em tempos, e as empresas, sobreviventes, retomando suas atividades. E dentre essas, os tais de UNICÓRNIOS. A quase totalidade deles, com uma ou duas exceções, e até agora, não conseguiu responder a uma espécie de pergunta clássica que se traduz no bordão da rede de lanchonetes WENDY’S, dos EUA, WHERE IS THE BEEF? Onde “beef” vira “lucro”. Onde está o lucro. Para os que não se lembram, uma campanha consagrada de uma pequena rede de lanchonetes, a Wendy’s, questionando as gigantes MC e BK, a respeito do tamanho dos “bifes”, que colocavam em seus lanches. Repetindo, e por enquanto, duas ou três exceções de UNICÓRNIOS que disseram ao que vieram, sobre o velho, consagrado e insubstituível critério do lucro. Caso contrário, convertem-se em instituições de caridade, e, imagino, não é exatamente isso que motivam seus investidores. Buscam resultados, ainda que a médio e longo prazo, e não converterem-se em doadores de instituições de benemerência. Para isso existem causas melhores e mais nobres. Por exemplo, lemos na revista DINHEIRO, com atenção e expectativa, uma grande matéria sobre um dos UNICÓRNIOS brasileiros, a GYMPASS, hoje se expandindo internacionalmente, e assinada pela jornalista BEATRIZ PACHECO. Quem fala pela empresa é PRISCILA SIQUEIRA, CEO da GYMPASS no Brasil. Segundo PRISCILA, os planos para este ano, superada a crise da pandemia, é de um crescimento de 30% apenas no Brasil, de aumentar a presença nos Estados Unidos, aumentar a equipe em 36%, e ultrapassar a casa do 1,5 mil funcionários até o final do ano. Segue a matéria/entrevista com números exuberantes. GYMPASS contabiliza 3 mil clientes corporativos ― recusa-se a informar o número de usuários da plataforma ―, mas dentre seus clientes figuram BANCO DO BRASIL, PETROBRAS, SANTANDER, UNILEVER, que, somados, totalizam quase 200 mil usuários potenciais da GYMPASS, mas, quantos de verdade o são? Segredo de estado, ou, constrangimento em revelar o verdadeiro número? É isso, amigos. Ah? WHERE IS THE BEEF? Qual o lucro, ou quando poderá se considerar algum tipo de resultado, ou até mesmo qual o faturamento… zero. Não dizem absolutamente nada. Fundada no ano de 2012 e tendo como missão acabar com o sedentarismo no mundo, a partir das dificuldades de um dos fundadores que viajava muito a trabalho de encontrar academias com um preço razoável. Hoje, e após novo investimento do banco dos sonhos das startups, SOFTBANK, e mesmo sem jamais falar em lucro,  já vale, pelos critérios da moda, mais de US$ 2,2 bilhões. Independente dos mistérios e falta de explicações consistentes de alguns dos UNICÓRNIOS sobre seus desempenhos, existem questões mais graves a respeito de seus futuros e viabilidades. No caso da GYMPASS, será que ser um NÔMADE DE ACADEMIAS é o que executivos, profissionais e empresários mais sonharam para suas viagens e vidas? Ou querem mesmo é continuar usando a academia de suas preferências? Como um dia GARRINCHA disse a FEOLA: “Professor, o senhor perguntou aos russos?”. 6 – BRASIL INACEITÁVEL No Carnaval de 2020, enquanto a pandemia começava em nosso país, o governador do Estado de São Paulo, JOÃO DORIA, comandou uma caravana de empresários brasileiros aos EMIRADOS ÁRABES. Estavam presentes representantes de 50 empresas, ocasião em que o Estado de São Paulo inaugurou um escritório de representação em DUBAI. Na volta da caravana, com a pandemia acelerando, o destaque foi a declaração do empresário SIDNEI PIVA, que comandava a ITAPEMIRIM em processo de recuperação judicial, ter anunciado um empréstimo de US$ 500 milhões para montar uma empresa aérea, a ITA. No dia 29 de junho de 2021, 16 meses depois da volta, a ITA fez seu primeiro voo. Anunciando que iria operar com 35 destinos, e que teria 50 aviões integrados à frota até junho deste ano, 2022. Próximo do final do ano, com poucos meses de vida, e num exuberante VOO DE GALINHA, a ITA anunciou a suspensão de todos os voos por falta de caixa para pagar combustível, aeroportos e funcionários. Deixando milhares de passageiros com o bilhete na mão. A imprensa foi cobrar da agência reguladora do negócio da aviação no Brasil, a ANAC, porque tinha dado autorização para uma empresa em recuperação judicial, sem nenhuma experiência, e que deixara de cumprir algumas das exigências mínimas para se constituir. E ouviu perplexa, do presidente da ANAC, JULIANO NOMAN, literalmente, a seguinte explicação… “NÓS FOMOS PEGOS DE SURPRESA. NÃO ESPERÁVAMOS QUE A COMPANHIA FOSSE PARAR”… Ou seja, a tragédia é completa. A agência reguladora que deveria regular e que é responsável por todas as autorizações declarou-se SURPRESA… Se faltava um exemplo tétrico de um Brasil que definitivamente não queremos mais, essa aventura que começa no Carnaval de 2020, no início da pandemia, e que termina menos de dois anos depois, é mais que reveladora que essa situação é insuportável e que não pode nunca mais acontecer. Independente da imediata troca de comando e enquadramento de uma agência que não se envergonha de dizer ter sido PEGA DE SURPRESA de alguma coisa que, em tese, estava debaixo de seu nariz e sob seu suposto comando e controle. Seis meses depois do primeiro voo, a falecida que jamais deveria ter nascido, a ITA, começa a devolver todos os aviões de sua frota, arrendados, e às empresas proprietárias. Não precisávamos de mais um escândalo dessa dimensão. Mas já que ocorreu, que sirva como último e derradeiro exemplo de um País que não queremos mais. Nunca mais. 7 – INOVAR É PRECISO E SEMPRE Mas… não tem mais o que inovar?! Sim, sempre tem… Sempre é possível inovar-se.  O mundo não é estático, a vida muda, as circunstâncias mergulham em transformações, e assim, se todo o entorno muda, não é possível aceitar o lenga-lenga que “não há mais nada a fazer ou inovar”. Sempre há! Se você e sua empresa não conseguem é outra coisa, mas que sempre é possível inovar, sim, é. No ano de 1968, o mais que emblemático ano em que eclodem os acontecimentos decisivos e revolucionários que moldariam o Admirável Mundo Novo agora em processo de construção, nascia, na cidade de MARSELHA, FRANÇA, a “5ÀSEC”. Mais adiante uma rede de lavanderias pelo mundo, especializada, e com cinco alternativas de serviços e preços, e onde prevalece a lavagem a seco. 5ÀSEC! Mais ainda. Recordista no tempo de prestação dos serviços. 1 hora! Em pouco tempo, a empresa mediante franquia cobria toda a França e começou a sua expansão internacional. Começando pelos países vizinhos à França, os de língua francesa, muito rapidamente invadiu a América. Chegou ao Brasil no ano de 1994. Corta para 2020. Hoje a 5ÀSEC tem no Brasil uma de suas principais operações. E deverá bater em 500 lojas em nosso país ainda neste primeiro semestre. Em todo o mundo são 1.730 lojas. Mas, e não obstante, e até por isso e como condição de manutenção e crescimento segue inovando. No final de 2021, lançou um plano por assinaturas, que já responde por 10% do faturamento das lojas. Garantindo um preço melhor para os clientes que se dispuserem a contratar esse serviço por um determinado período. Está instalando LOCKERS em edifícios comerciais e condomínios residenciais. Onde os clientes deixam e retiram as roupas sem precisar ir a uma loja ou pagar pela entrega. E, para tornar-se acessível a um público muito maior, acaba de criar a LAVPOP, mais voltada para jovens e profissionais em início de carreira. Mas não tem mais no que inovar, costumam dizer preguiçosos e pessoas sem imaginação. Tem, sempre tem, sempre é possível, mais que possível, vital. Inovar, ou, morrer. 8 – 25 DE SETEMBRO DE 2008. O DIA EM QUE A SADIA MERGULHOU EM CRISE IRREVERSÍVEL. Nas colunas mais bem informadas do País, no final de janeiro, a informação de que a MARFRIG encontrava-se a um passo de assumir o controle da BRF ― SADIA + PERDIGÃO. E que acabou acontecendo. No fatídico ano de 2008, algumas empresas, ou por desespero, incompetência, ganância, imprudência, decidiram apostar alto. Apostaram no REAL contra o DÓLAR. “Hedgiaram”, fizeram um hedge, como se diz, e se deram mal. Apostaram na ponta errada. Assim, no dia 25 de setembro de 2008, e reconhecendo a tragédia, a SADIA anunciou ter decidido liquidar operações no mercado financeiro, e realizar um prejuízo de R$ 760 milhões. Como acontece nessas situações, e para livrar a cara de todos que foram coniventes de uma decisão temerária ao realizar o hedge, culpou-se o gestor financeiro que, e assim, foi despedido com humilhação. Foi a tal da gota d´água. A empresa que já vinha padecendo de uma gestão débil, nunca mais conseguiu sair da crise com as próprias pernas, teve que se submeter a uma compra por sua principal concorrente, mas sempre segunda colocada, a PERDIGÃO, dando origem à BRF, que nasceu da pior forma possível. Como curativo para duas empresas com problemas de gestão, e a partir de uma decisão irresponsável. Anunciada em 2009, a BRF, soma das duas empresas, foi aprovada pelo CADE em 12 de junho de 2013. Nesse período algumas tentativas foram realizadas, muito especialmente por ABILIO DINIZ que chegou a comprar um bloco representativo de ações da BRF através de sua holding, PENÍNSULA, conseguiu o comando executivo da empresa, mas, sem perspectivas de melhores resultados, preferiu assumir o erro da decisão e do investimento, e assim, vendeu sua posição de ações constituída entre 2012/2013, pagando por ação um valor médio de R$ 40,00, e vendendo para a MARFRIG, poucos anos depois, por R$ 28,75, contabilizando um forte prejuízo. Abilio foi durante 2013 e 2018 presidente do conselho da BRF. E agora, com os 3,8% que comprou de ABILIO, somada à posição que já detinha totalizando 31,66% do controle, mais o que comprou no meio do caminho, a MARFRIG tornou-se a sócia majoritária da BRF. Poucos anos antes do injustificável escorregão de especular com hedge, SADIA e PERDIGÃO jamais imaginavam que entregariam seu controle a MARCOS MOLINA DOS SANTOS, um “sem-faculdade”, empreendedor intuitivo, que trabalha 21h por dia, casado com MARCIA SANTOS. Em depoimento à ÉPOCA NEGÓCIOS, MARCIA descreve seu sócio e marido MARCOS MOLINA: “As coisas acontecem muito rapidamente na cabeça dele. Pensa sempre antes, e na frente. A MARFRIG era focada quase que exclusivamente em CARNE BOVINA. E aí o MARCOS decidiu comprar o PATAGONIA, frigorifico especializado em cordeiros, na TERRA DO FOGO, extremo sul do CHILE. Orgulhoso me convidou para conhecer o local. Chegamos lá num dia gelado, abaixo de zero. Marcos, eu disse, o que tem neste fim de mundo? E ouvi como resposta, 250 MIL CORDEIROS POR ANO… Cordeiros especiais, considerados orgânicos porque pastam. Têm mercado garantido…”. Enquanto a SADIA especulava com moedas, um pequeno e ousado distribuidor de carnes comprava um frigorífico na TERRA DO FOGO. O resto é história, e aula magna do que se deve, e do que jamais se deve fazer. 9 – O BRASIL INVENTA O CONTRABANDO REVERSO Anos atrás, o mercado de cigarros do Brasil ― o tóxico e criminoso mercado de cigarros ― era dominado pela SOUZA CRUZ, com 70%, e demais empresas, 30%. Veio a Philip Morris, comprou todas as demais empresas e passou a deter os quase 30% restantes. E assim seguia a vida. E aí o PARAGUAI decidiu fabricar cigarros, e “exportar” ― contrabandear ― para o Brasil. Por aqui, o imposto ultrapassa os 90%, por lá, 18%. Conclusão, SOUZA CRUZ e PHILIP MORRIS hoje somadas, que detinham a quase totalidade do mercado, hoje detêm apenas 51%. 49% já é dos contrabandeados do Paraguai. O Governo Paraguaio, feliz que os brasileiros se matassem cada vez mais pelo vício do cigarro, e não fazendo absolutamente nada para impedir a fabricação de uma fraude em seu território. E assim seguia a vida. Porém, outros e mais espertos contraventores, inventaram o CONTRABANDO REVERSO. Fabricam no Brasil o cigarro paraguaio até então contrabandeado daquele país. E escapam do imposto de mais de 90% do Brasil, dos 18% do PARAGUAI, e isso mais que compensa os riscos envolvidos. Nos últimos meses algumas sofisticadas fábricas de cigarros paraguaios fabricados no Brasil foram “estouradas”, revelando o CONTRABANDO REVERSO. Desse jeito nosso velho e carcomido País não chegará a canto algum. PEDRO MALAN disse, tempos atrás, que “No Brasil até o passado é incerto”. Hoje a frase decorrente da prática é que “No Brasil, até os verdadeiros e bravos contrabandistas são passados para trás”. Ou, um País onde o crime não compensa. Não em decorrência da lei. Em decorrência de criminosos mais espertos… 10 – CADA UM VÊ E ENXERGA O QUE QUER O Brasil, através de seus governantes, vê o advento dos NÔMADES DIGITAIS como uma excepcional oportunidade para atrair para o País, milhares ou milhões de jovens que trabalham pelo mundo, de qualquer lugar do mundo, com mochila, celular, laptop e cérebro. A tal da mobilidade. No passado, na Revolução Industrial, todos sob um mesmo galpão trabalhando na linha de montagem e esmerando-se em tempos e movimentos. Mais adiante, e com a revolução dos serviços, pessoas trabalhando em escritórios, de forma mais confortável, melhores vestidas, e com algum tempo para confraternização. E aí veio a disrupção tecnológica, e o emprego como o conhecemos, tanto na indústria como nos serviços, começou a arrumar as malas para partir e nunca mais voltar. Corta para a virada do milênio. No país mais desenvolvido do mundo, ESTADOS UNIDOS, e olhando pela janela, e advertindo o mundo pelo que vinha pela frente, JEREMY RIFKIN em um de seus livros emblemáticos sentencia, O FIM DOS EMPREGOS, ano de 1995, e, dois anos depois, em artigo premonitório que em seguida converte-se em livro, DANIEL PINK anuncia o nascimento da FREE AGENT NATION, constituída pela quase totalidade dos novos profissionais, profissionais empreendedores que dão início à SHARING ECONOMY ― economia por compartilhamento, e onde o capital é o CONHECIMENTO MOBILE, que carregam consigo para todos os lugares, devidamente guardados e protegidos em suas cabeças. Enquanto Isso, chefes de família americanos contratavam contadores indianos, na Índia, aproveitando-se também da vantagem do fuso horário, do domínio do inglês pelos indianos, e por sua competência contábil, para prepararem suas declarações de rendas. Contadores indianos fazendo a declaração de renda dos americanos para posterior entrega ao fisco. E simultaneamente, esses mesmos chefes de família americanos contratavam professores indianos para dar aulas particulares de matemática a seus filhos. Melhores professores, e pela metade do preço. Corta para 2022 e a presença dos NÔMADES DIGITAIS ― se bobearmos, toda uma nova geração ―, mais que disputados por países e cidades. Todos querem merecer suas preferências e que escolham essas cidades e países como base para os serviços que prestarão em todas as partes do mundo, e, a distância. E aí, países começam a criar condições especiais para conseguir suas preferências. E o Brasil, não fica atrás, e está certo. Essa é a nova realidade. O Conselho Nacional de Imigração do Ministério da Justiça acaba de criar uma regulação para um visto especial de permanência por um ano, prorrogável por mais um ano, sem a necessidade de vinculação de trabalho com empresas no País. Podem e devem trabalhar para empresas de fora. Quantas mais, mais valorizados serão… Faltou apenas enxergar o outro lado de toda essa linda e deliciosa história é que NÔMADES DIGITAIS de todo o mundo e em todo o mundo estão acelerando o fim dos empregos que fatalmente aconteceria, em decorrência da nova forma de trabalhar e organizar das empresas. Mas não vejo uma única linha na imprensa, muito menos nas declarações de autoridades e políticos sobre o outro lado dos NÔMADES DIGITAIS. A confirmação, a aceleração, a certeza, de que os empregos tal como conhecemos um dia chegaram ao fim, e todos os governos de todos os países, em maiores ou menores proporções não se prepararam para esse momento. Detalhe, hoje o Brasil já contabiliza um total de quase 10 mil nômades digitais brasileiros reversos. Que moram em outros países – Portugal, Espanha, Estados Unidos, Inglaterra, China, Coreia do Sul, França, e que prestam serviços para as empresas brasileiras, acelerando o fim dos empregos para os que aqui moram… DRUCKER’S MONTHLY Hoje, recordamos uma das lições mais importantes de nosso adorado mestre PETER DRUCKER, e todos os que se referem as mesmas falam da lição dos CUMES E VALES. Nosso adorado mestre lembra da impossibilidade de se encontrar pessoas fortes em tudo. Que pessoas fortes também têm fraquezas. Vamos ao ensinamento do mestre, “Escolher pessoas sempre envolve riscos. Escolher pessoas certas e eficazes impacta positivamente em todas as forças da empresa. Mas pessoas fortes também têm fraquezas. E quase sempre, fraquezas também fortes. Onde há cumes, há vales. Por outro lado, não existe a pessoa ‘boa’. Boa pra quê? Dentre as fraquezas, a de integridade e caráter é inaceitável. Mesmo que a integridade e o caráter não realizem tarefas, sua inexistência faz com que tudo, mais cedo ou mais tarde, falhe. Nesse sentido, a falta de caráter e integridade é uma fraqueza absoluta.” Recordando, e no que assinamos com ênfase e emoção a lição do mestre, dentre todas as fraquezas, a pior de todas, é a de CARÁTER. Lembro-me de um trabalho que fizemos para uma das maiores agências globais de propaganda, que nos pediu para encontrarmos um sócio brasileiro para sua operação em nosso país. Fizemos uma primeira lista dos principais nomes, devolveram, recomendando seguir com todos menos um. E nas palavras deles, e pelas informações que tinham, aquele profissional era completamente desprovido de caráter. Ao riscar seu nome, lembraram de uma frase do fundador da agência. BILL BERNABACH: “Uma empresa consegue até mesmo sobreviver a incompetentes, mas, jamais suportará e sobreviverá a um… desculpe pela palavra, FILHO DA PUTA…”. Sem caráter, por mais gênio que seja, nada a fazer.
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Maio 2022

BUT – BUSINESS TRENDS – 04/2022 – MAIO/2022 Síntese mensal das principais movimentações, acontecimentos, registros no ambiente de negócios do Brasil e do mundo. Um trabalho de pesquisa, coleta de dados, análises e reflexões da equipe de consultores do MadiaMundoMarketing ― a única empresa de consultoria em todo o mundo que tem em seu DNA a ideologia da Administração Moderna, o Marketing. Sempre sob a orientação e mentoria do maior dos mestres da gestão e dos negócios, PETER FERDINAND DRUCKER. 1 – O ATAQUE De repente todos se assustam com a quantidade absurda de pessoas que passaram a acessar os e-mails e redes sociais tentando vender tudo, de tudo, e para todos. De onde surgiu esse exército de vendedores da noite para o dia? Do movimento que vem fazendo quase todas as empresas da chamada VENDA DIRETA, leia-se AVON, NATURA e todas as demais, no sentido de preparar, treinar e qualificar seus exércitos de milhões de vendedores para que usem todos os armamentos da tecnologia. Lembra, costumávamos, ou durante décadas, chamávamos essas vendas de PORTA A PORTA. Agora, computador a computador, a smartphone, a tablet, a notebook e muito  mais sem tirar a bunda da cadeira, economizando sapato, roupa, transporte, alimentação. Em recente entrevista a JOÃO SORIMA NETO de O GLOBO, ADRIANA COLLOCA, presidente da ABEVD – Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas trouxe uma rápida fotografia sobre essa nova realidade. “Hoje”, diz ADRIANA, “54% do total das ex-VENDAS PORTA A PORTA são feitas a distância pelos canais digitais. Apenas as entregas que seguem porta a porta…”. Se na medicina, agora o desafogo e solução foi a chamada telemedicina, na chamada “terapia individual” que eram as visitas mensais que as vendedoras AVON faziam as suas fiéis clientes todos os meses em suas casas, agora uma espécie de teleterapia individual é realizada pelas mesmas vendedoras. Hoje, e segundo a ABEVD, a situação das vendas diretas no Brasil é a seguinte: – O BRASIL é hoje o sexto colocado no negócio de VENDAS DIRETAS em todo o mundo. – Dentre todos os canais onde ocorrem as VENDAS DIRETAS, a INTERNET já ocupa a primeira colocação com 20,6%, seguido pelo WHATSAPP empatado com as vendas nas casas dos clientes com 18%. O país líder em vendas diretas segue sendo os ESTADOS UNIDOS, com CHINA em segundo e a ALEMANHA na terceira posição. – No ranking dos produtos mais vendidos, a liderança segue com os Cosméticos e Produtos de Cuidados Pessoais com 52%, seguidos por Roupas e Acessórios, e depois, e bem distante, Alimentos e Bebidas, e outros produtos. 2 – 5G, OU, ALTA VELOCIDADE E BAIXA LATÊNCIA Prepare-se, em meses nossas vidas vão mudar. Começa a chegar o 5G. Pelas principais cidades do País, e se você mora numa delas, sua vida vai mudar. Para melhor, para muito melhor. E a síntese do 5G é essa. ALTA VELOCIDADE, BAIXA LATÊNCIA. ALTA VELOCIDADE baixar um vídeo de 2 horas em menos de 1 minuto. BAIXA LATÊNCIA é apertar um botão e o acionamento acontecer no ato. Esses dois exemplos clássicos sobre as duas situações combinadas são os mais dados. E que cada um reflita sobre esses exemplos para todas as demais situações. Assim, em termos de transmissão, os chamados CARROS AUTÔNOMOS viabilizam-se. Sem o 5G seria um assassinato em massa. Até o automóvel responder aos sensores algumas pessoas teriam sido atropeladas. E na baixa latência, um cirurgião aciona o bisturi em Tóquio, e um paciente, em Taubaté vê aparecer um corte em sua barriga. O exemplo é meio tosco, mas talvez o que traduza com maior clareza a importância do 5G. Em decorrência, viabilizam-se milhares de novos negócios, dependentes de alta velocidade e baixa latência. De todas as novidades decorrentes, a que mais me atrai e motiva é a possibilidade da chamada AUDIÊNCIA IMERSIVA. De continuarmos de nossa casa, acessando o mundo inteiro por gadgets, mas com a possibilidade de ingressarmos nos ambientes e termos uma experiência muito próxima da presencial. Com a ajuda de um óculos específico. Com o 5G, veremos o mundo como jamais vimos até agora. Apenas isso, e aí infinitas possibilidades de novos negócios, e de velhos negócios devidamente renovados, saltarão a nossos olhos. Vamos aproveitar. 3 – NÃO SERÁ COMO O IMAGINADO, MAS SERÁ DIFERENTE. E aí veio a WEWORK, e o negócio de COWORK foi ganhando consistência e dimensão. Mas, de verdade, ninguém estava convencido que seria nesse sentido. Faltava um empurrão, uma lufada de ar, uma ventania, um tsunami, e veio… A pandemia! E aí, querendo ou não querendo, na falta de alternativa, milhões de pessoas no mundo todo e de forma urgente e improvisada passaram a trabalhar em casa. Um mês, 2,3,4,5 18 meses, e o questionamento é geral. Conclusão, JANEIRO 2022, uma nova realidade. E que nova realidade é essa? – Com exceção de ocupações onde a presença física é da essência da atividade, tipo linha de montagem, empacotamentos, fulfillment, e demais, o trabalho presencial assim seguirá com pequenas variações. Já em todas as demais, modulações. Pessoas trabalhando o tempo todo a distância e circunstancialmente a distância, e vez por outra encontrando-se para confraternizações, convenções, e outras atividades mais de cunho social ou componente social do que de trabalho propriamente dito. Isso posto, é possível traçar-se um primeiro esboço do próximos anos. Parcela expressiva das empresas, a maioria, seguirá trabalhando a distância. E toda uma cultura de trabalho a distância será aperfeiçoada e amadurecida, incluindo o desenvolvimento de novos espaços e equipamentos, assim como sucessivas e novas gerações de plataformas para trabalhos a distância. Os WEWORKS da vida, genericamente COWORKS, que nasceram para abrigar parcela expressiva dos profissionais de uma empresa, na maior parte das situações, locarão exclusivamente duas ou três salas para empresas e para as funções melhores desempenhadas pessoalmente, com direito às empresas de promoverem reuniões semanais ou mensais com parte ou a totalidade de seus colaboradores, nos espaços dos coworks, para assuntos mais que relevantes. Ou seja, a crise nos imóveis corporativos, é irreversível e definitiva. Durante uma ou duas décadas as incorporadoras e construtoras deveriam dedicar-se mais a retrofits e adequações de espaço do que a construção de novos espaços. Novos espaços serão a exceção da exceção. Esse quadro hoje é tão óbvio que passou a ser recorrente, em todas as atividades onde os profissionais têm a chance de novos empregos, colocarem em primeiro lugar as empresas que  possibilitam e oferecem o trabalho a distância. E todos os dias, em quase todas as empresas que forçam o trabalho presencial, até mesmo oferecendo promoções, tudo o que testemunhamos é uma debandada de colaboradores. Isso posto, conclusões, o COWORK seguirá prosperando, mas num novo formato e devidamente adaptado. Os profissionais darão preferência às empresas que ofereçam a possibilidade do trabalho a distância. E os imóveis comerciais, prédios, andares, salas para escritórios, pelos próximos 10 anos deveriam ser esquecidos pelas incorporadoras em termos de novos lançamentos… Aconteceu. Sem a pandemia não seria assim. Mas, a pandemia veio e mudou tudo e para sempre. 4 – À LUZ DOS NÚMEROS, UM PÉSSIMO NEGÓCIO Fundada no início da década passada, o DR.CONSULTA constituiu-se numa auspiciosa novidade no território da saúde. Finalmente, um plano acessível e que garantia um atendimento básico com um mínimo de qualidade. Causou impacto, conseguiu acionistas de peso e reconhecimento público, mas, na prática, jamais deixou de ser uma promessa distante de se concretizar. Agora anuncia a aquisição de uma participação minoritária na startup CUIDAR.ME, que também atua no território do baixo custo, convertendo-se, também, em PLANO DE SAÚDE, e passando a atuar no território dos planos individuais, onde, e neste preciso momento, e para cair fora de um negócio que quase todos consideram um MICO, a UNITEDHEALTH, que comprou a AMIL, pagou mais de R$300 milhões a uma outra empresa para poder cair fora. Ou seja, os planos do DR.CONSULTA seguem confusos. Aparentemente, um importante insight, 10 anos atrás, mas que segue à deriva, e na busca de uma tábua de salvação. Lemos os números divulgados na imprensa e ficamos mais perplexos ainda.  Seguramente, a conta não fecha e segue operando no prejuízo. Dizem as publicações: “Este ano, a empresa diz ter atendido 900 mil pacientes únicos, registrado 2,2 milhões de visitas em suas unidades, e realizado 2,4 milhões de exames. Alcançando uma receita líquida, em 2021, de R$315 milhões. 20% a mais que em 2020”. Dividindo-se esses R$315 milhões pelos 2,2 milhões de visitas e 2,4 milhões de exames, já constatamos um valor unitário, simplesmente pífio. Objetivamente, e não obstante a ótima receptividade inicial, o DR.CONSULTA segue na busca de um caminho, na esperança de uma luz… E ainda e agora, com a adesão aos planos individuais, essa perspectiva fica mais distante, ainda. 5 – 4,2 MILHÕES JOGARAM A TOALHA. POR ENQUANTO, PROVISORIAMENTE. Batendo todos os recordes, brasileiros decidiram deixar o País em busca de melhores oportunidades, ambientes mais amigáveis para negócios, e classe política minimamente mais honesta e competente. É o maior número de brasileiros pulando fora dos últimos 10 anos: 4,21 milhões. E aí o CENTRO DE POLÍTICAS SOCIAIS da FGV decidiu conferir se existem mais brasileiros pensando ou considerando partir. E aí a constatação, ou susto, para alguns, foi maior ainda: 47% dos brasileiros entre 15 a 29 anos não veem a hora de fazer as malas e saltar fora. Ou seja, conseguimos, somos um país onde metade dos mais jovens não mais acredita e pretende partir. Há 20 anos, esse número era inferior a 20%. PEDRO BRITES, professor de Relações Internacionais da FGV, assim comentou o resultado do estudo: “Esse movimento nos últimos anos é inédito e representa, de fato, a maior diáspora da história brasileira para nossos padrões, um país que, historicamente, sempre recebeu imigrantes”. Nos tempos da chamada “revolução” tinha uma frase patética e absurda que dizia, BRASIL, AME-O OU DEIXE-O. Muitos, agora, dizem, AMO, mas, DEIXO. Triste realidade de um momento da história onde preservar seu capital de jovens, em plena disrupção tecnológica, é decisivo para a construção de um novo e melhor futuro. Neste momento o Brasil perde os jovens, e seus pais, também. Em alguns casos, e até mesmo, seus avós. 6 – ARREPENDIMENTO, SIM E SEMPRE É POSSÍVEL, DESDE QUE HONRANDO E ASSUMINDO EVENTUAIS PREJUÍZOS CAUSADOS. Em dois momentos, nos 42 anos da MADIA, vivemos uma mesma e constrangedora situação. Contratados por empresas, em decorrência de processos de consultoria, fomos encarregados de buscar novos executivos para o comando de determinadas áreas. Todo o processo seguiu normalmente, todas as entrevistas foram realizadas, os candidatos escolhidos demitiram-se das empresas onde trabalhavam, e a data de início do trabalho nas novas empresas definida. Numa das situações, tratava-se de uma profissional mulher, assumidamente homossexual, e assim que a notícia chegou na nova empresa foi alvo da revolta explícita de parcela de outras mulheres que ocupavam posição de liderança. A empresa, constrangida, desculpou-se pela situação, e procedeu a todos os pagamentos decorrentes de uma contratação que não se consumou. Numa outra situação tratava-se da contratação de um profissional de atendimento para uma agência de propaganda. Depois de demitir-se do emprego, e já preparando-se para começar na nova empresa, seu nome foi apresentado ao cliente que recusou ser atendido por aquele profissional. O mesmo aconteceu. Foi indenizado e saiu em busca de uma nova posição. Em outra dimensão isso acabou de acontecer na ESPANHA, com o SANTANDER. A toda poderosa do banco, ANA BOTIN, convidou ANDREA ORCEL, presidente do UBS, a assumir o comando do SANTANDER, globalmente. Depois de sucessivas reuniões, o convite foi formalmente feito através de correspondência de três páginas com os termos principais do contrato, setembro de 2018. ANDREA aceitou, demitiu-se, e, no início de 2019, ANA arrependeu-se e retirou o convite. ANDREA ingressou na justiça. Semanas atrás, o SANTANDER foi condenado a pagar uma indenização de € 67,8 milhões, julgando ter havido quebra de contrato de forma unilateral e arbitrária, causando “danos morais inaceitáveis” ao profissional. Isso posto, todas as decisões de contratações devem sempre ser revestidas de todos os cuidados. E todos os riscos avaliados criteriosa e sensivelmente antes da palavra final. Para que equívocos semelhantes não voltem a acontecer… 7 – “O BRASIL ESTÁ JOGANDO BEACH TÊNIS!” GASTÃO VIDIGAL era um banqueiro amado e odiado por seu gênio, personalidade, e destemperos. Afagava – raras vezes – e ia direto ao ponto outras. Nos poucos encontros que tivemos com ele sempre foi cordial e extremamente educado. Mas não deixou de alfinetar seus adversários, concorrentes e algozes. Dentre muitas das histórias a seu respeito, uma das mais conhecidas conta sobre o dia que uma das agências de propaganda levou uma nova campanha para sua aprovação, com o respectivo plano de mídia. Adorou a campanha, mas pediu uma mudança radical no plano de mídia. A agência recomendava spots de radio na parte da manhã – entre 8h e 10h – procurando sensibilizar as mulheres donas de casa e algum empresário preguiçoso que só trabalhava depois do almoço. Gastão recusou, dizendo: “Nessa hora está todo mundo jogando golf…”. Agora leio a correria dos ineptos e despreparados estupidamente atrás de patrocínios do “BEACH TÊNIS” – a suposta nova moda dos poderosos. Foram suficientes meia dúzia de quadras na Avenida Rebouças, em São Paulo (SP), para que alguns profissionais entorpecidos pelo açodamento e burrice proclamassem a suposta novidade, ou, segundo, eles, a nova realidade, ou, novo esporte da moda. Durante décadas, empresas investiram fortunas para falar com as mesmas 5 mil pessoas da cidade de São Paulo que se fartavam nas bocas livres, davam a sensação de sucesso para essas empresas, e todos iam dormir felizes como se esse comportamento correspondesse a alguma realidade, tivesse pífios 1% de consistência. Assim, e perplexos, lemos nos jornais empresas supostamente preparadas aconselhadas por suas empresas de “não consultoria” recomendando mergulharem de cabeça na suposta nova onda dos brasileiros: o beach tênis… Bancos, cartões, cervejas, tênis, construtoras, agora, patrocinando quadras de BEACH TÊNIS… O BRASIL INTEIRO, DO DIA PARA A NOITE, JOGANDO BEACH TÊNIS… Por uma questão de discrição e respeito deixo de citar marcas e executivos que trombeteiam nas principais publicações de negócios do País que, e finalmente, OS BRASILEIROS DESCOBRIRAM O BEACH TÊNIS. WHATTTT?????!!!!!!!! 8 – PETZ, OCUPAR ESPAÇO Um dos melhores exemplos de estratégia corajosa, decidida e vencedora dos últimos anos em nosso país é a de SERGIO ZIMERMAN e sua PETZ. Uma história clássica do LEVANTA, SACODE A POEIRA, DÁ A VOLTA POR CIMA. ZIMERMAN possuía um atacadão – SUPER BRASIL – que, literalmente, faliu. Sobre as cinzas da falência plantou, no mesmo espaço e local, seu PET CENTER, no ano de 2002. Em 18 anos, saltou do nascimento à maturidade e liderança. De uma primeira loja em 2002, e desde o início seguiu seu mantra: “expandir sua atuação fortalecendo cada vez mais a conexão com todos os apaixonados por pets”. E assim sucedeu. 11 anos depois da decolagem, recebeu um aporte do private equity WARBURG PINCUS que ficou com 50,01% das ações, claro, desde que SERGIO continuasse no comando. Hoje são mais de 100 lojas, em 13 estados, e cada unidade da rede com mais de 1000m², incluindo loja, centro de veterinária, mais banho e tosa. Agora, menos de 20 anos depois de renascer das cinzas, SERGIO anuncia os planos para os próximos anos. Investimentos da ordem de R$500 milhões, 50 lojas em 2022, seguindo na compra de empresas do mesmo território, com total sinergia e complementariedade. Na PETZ analógico + digital. Um terço de todas as vendas, hoje, acontece no digital, mas e a partir daí, 90% flui até a entrega a partir da base de lojas. Dentre as curiosidades do negócio da PETZ, diferente das demais organizações de varejo, é que nesse território não existem as marcas regionais. Assim, o ingresso de uma nova marca, independente da procedência, encontra resistência praticamente zero. Em entrevista à RAQUEL BRANDÃO de VALOR, e sobre os planos pós-pandemia da PETZ, SERGIO ZIMERMAN fez a seguinte declaração: “Tem uma tempestade, o céu está com nuvens pretas e, em 2022, vem trovoadas, mas fizemos estoque de guarda-chuvas. Estamos mais que bem preparados para aguentar as pancadas de chuvas…”. Isso significa que o caixa está mais que fortalecido, e a PETZ pretende aproveitar a oportunidade dos milhares de imóveis e pontos comerciais de qualidade disponibilizados no País pela pandemia, para avançar e ocupar espaço. Totalmente diferente da postura de todos os seus concorrentes… 9 – SÓ NO BRASIL Batendo todos os recordes da aviação comercial em todo o mundo, uma empresa aérea protagonizou um mais que clássico VOO DE GALINHA. Em poucos meses, de julho a novembro, decolou e tentou manter-se no ar, mas, não resistindo, espatifou-se no chão, jogou a toalha e declarou-se incompetente. Assim, e o NATAL de 2021 entra para a história em que 45 mil passageiros, com as devidas passagens em suas mãos, ficam a ver navios porque as do avião que compraram, nem sinal. E pensar que existe uma agência reguladora, a ANAC, responsável por autorizar novas empresas aéreas, novos voos e rotas e tudo mais. Presidida pelo economista JULIANO NOMAN, e em entrevista à imprensa, declarou, “Fomos pegos de surpresa…”. Meu Deus, se a agência responsável, que tem por obrigação fiscalizar à exaustão e só conceder autorizações quando não existe a menor dúvida considerando-se a natureza do negócio e que é a aviação, o transporte de passageiros, justifica-se alegando que “foi pega de surpresa“ – AGÊNCIAS REGULADORAS JAMAIS, EM HIPÓTESE ALGUMA PODEM RECORRER A ESSE ARGUMENTO, SEREM PEGAS DE SURPRESA – em quem confiar? Deveríamos continuar comprando os serviços das demais empresas aéreas fiscalizadas, controladas e reguladas por uma agência que se diz PEGA DE SURPRESA???!!! A entrevista de JULIANO, falando em nome da ANAC é um desastre total. Seus argumentos, pela omissão inaceitável, ultrapassam a ingenuidade, tipo, “a empresa que veio aqui na ANAC pedir o certificado é de transporte aéreo, um CNPJ diferente da empresa rodoviária que se encontra em recuperação judicial…”. Não passou pela cabeça dos diretores da ANAC e de seu presidente que existia alguma coisa a mais nos ares, além de aviões, na “incrível” coincidência de denominação – as duas chamam-se ITAPEMIRIM… Se essa é a forma de proceder da ANAC, se assim fiscaliza e controla a aviação em nosso país, recomendamos a todos triplicar as orações… 10 – RUBENS MENIN, A ENERGIA EMPREENDEDORA Poucos empresários brasileiros registram uma energia empreendedora da dimensão e vitalidade da de RUBENS MENIN. De Belo Horizonte (MG), 1956, está sempre à cata de novas e boas oportunidades. Que agreguem, além de negócios, o prazer e a felicidade de realizá-los. Desde o apoio que vem emprestando a seu clube do coração com enorme sucesso, o ATLÉTICO MINEIRO, passando pela sua admiração pelas notícias – CNN –, e o prazer dos vinhos de qualidade. Hoje, preside o Conselho da empresa de engenharia líder em seu território de atuação, a maior incorporadora da AMÉRICA LATINA, a MRV, além do BANCO INTER, mais a franquia da CNN para o Brasil, mais a empresa de galpões logísticos LOG COMMERCIAL PROPERTIES, e mais recentemente, 2018, decidiu investir em uma de suas paixões, o vinho. Nos últimos 3 anos, fez uma série de aquisições na região do DOURO, PORTUGAL – duas quintas vizinhas, e mais recentemente a vinícola Horta Osório, marca de duzentos anos na produção de vinhos. Segundo as pessoas próximas de MENIN até agora já investiu mais de €30 milhões em seu novo negócio, onde pretende alcançar, até a metade desta década, e em propriedades, um total de 400 hectares. Assim, e hoje, além de todas as demais empresas sob sua liderança e inspiração, MENIN vai ingressando de forma consistente no negócio de vinhos, com sua MENIN WINE COMPANY… Em tempos de dificuldades, pessimismo, apreensões, é sempre importante contarmos com exemplo de vida e energia como o de RUBENS MENIN… DRUCKER´S MONTHLY Nosso adorado mestre, quando perguntado sobre determinados temas, sempre gostava de recorrer a outras situações da vida, e fora do ambiente de negócios. Quando perguntavam a ele sobre os diferentes tipos de equipes que traduzem a média da grande maioria das empresas, a resposta que costumava dar era a seguinte: “Há somente três tipos de equipe. O primeiro envolve poucas pessoas como nas duplas de tênis. Em equipes pequenas, cada integrante adapta-se a personalidade, habilidades, pontos fortes e fracos dos demais membros. Em seguida vêm as equipes um pouco maiores, como as do futebol. Cada jogador tem uma posição fixa, e o time procura movimentar-se em conjunto, com exceção do goleiro. Por fim, equipes como as de beisebol, nos Estados Unidos, ou uma orquestra em que todos têm uma posição fixa. Dependendo do momento e das circunstâncias, uma organização pode atuar apenas com um tipo de equipe. De qualquer maneira, decidir qual esquema usar é uma das decisões mais arriscadas na vida de uma organização”. Assim, organize e disponha sua equipe, sempre, dependendo das características, circunstâncias e especificidades de seu negócio, e, claro, das competências e habilidades de cada um de seus membros. As referências de modelos de equipes são como roupas semiprontas. Sempre precisarão de um ajuste final, de uma customização, para dizer o mínimo. Hoje, nosso adorado mestre nos ensina e estimula a refletir, tomando como referência o esporte, e dentre os diferentes tipos e formatos e esquemas de se organizar uma empresa, três em especial. Vamos a eles. “Como disse anteriormente, nas empresas existem três tipos de equipes. Pequenas, como nas duplas de tênis, maiores, como nos times de futebol, e maiores ainda, como são as orquestras. Na primeira, cada um dos membros adapta-se às competências e habilidades de seu parceiro. Na segunda, cada um tem uma posição fixa, mas se movimentam em conjunto. E na terceira todos possuem posição fixa e têm nas partituras o momento certo de agir. As empresas norte-americanas atuaram durante décadas como orquestras. Já as empresas japonesas decidiram seguir o modelo dos times de futebol. Movimentam-se a partir da tarefa em execução, assim como o fazem os jogadores de futebol. Levaram uns 15 anos para dominarem essa forma de trabalhar, mas, uma vez dominado, conseguiram reduzir os tempos necessários em 2/3. Dos cinco anos que precisavam para o desenvolvimento de um automóvel, a TOYOTA, NISSAN e HONDA criaram novos modelos em 18 meses…”. E é isso, amigos. Sempre procurando adotar o melhor modelo em função do campo de atuação de nossa empresa, das características do mercado e atuação dos concorrentes, procurando formar a melhor equipe possível para desempenhar ao máximo dentro do modelo escolhido. Nada mais simples que, no entendimento. Nada mais desafiador, que, na prática.
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Novo Brasil

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Hoje um novo vídeo sobre um NOVO E MODERNO BRASIL que, mais que querer, precisamos construir urgente. O tema de hoje é o patético e lamentável VOO DE GALINHA. Onde constatamos que as tais agências reguladoras continuam não regulando nada.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 18/05/2022

Inaceitável uma agência reguladora, diante de um voo de galinha de uma nova empresa aérea, confessar-se “pega de surpresa”. Esse Brasil não queremos mais. Nunca mais.
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Vídeo da transmissão ao vivo do Business Trends, ciclo de palestras ministradas por Francisco e Fabio Madia, captado no dia 27 de agosto de 2021. Confira os temas: – Renata Afonso – ESG – Where is the beef? – Desculpas – Nubank – Ita – Cameo Celebrities – Imóveis? – Educação a distância para crianças, uma impossibilidade absoluta – Veneza – Cuidado com o Boko Moko – O brutal mercado dos games – Overemployed – Vai mais um streaming aí? – População mundial envelhecendo e diminuindo