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Casas Bahia, uma nova tentativa…

Depois de renegociar suas dívidas com seus principais credores – Bradesco e Banco do Brasil – R$4,1 bi, defender e preservar um caixa de R$4,5 bi, reduzir o custo da dívida e aumentar o prazo de seu pagamento de 22 meses para 72 meses, e trocar o comando há um ano, a Casas Bahia se diz pronta para retomar sua trajetória de sucesso. Não será fácil, mas… Há um ano com um novo profissional no comando, Renato Franklin, e que traduz a revisão na estratégia no mote, “saímos de uma estratégia de crescer para dar lucro e colocamos em prática o plano de dar lucro para crescer”. O tempo dirá se essa nova estratégia não passou de um jogo de palavras… Toda a gestão de Franklin começa com dar um passo para trás antes de dar muitos à frente. Isso implicou no fechamento de 55 lojas e quatro centros de distribuição, mais 8,6 dispensas de funcionários. Redução em 1/3 do valor dos estoques, de R$6.5 para R$4.4 bi. Desistir da venda de alguns produtos no digital, que brilham os olhos e sangram os bolsos, como bebidas, brinquedos, fraldas, produtos de higiene, que, e segundo Franklin, “Vender no digital é fácil. Difícil é vender ganhando dinheiro…”. Nesta derradeira tentativa de resgate e recuperação a Bahia, descartando definitivamente uma tolice chamada VIA, concentra sua atuação no que deu origem a empresa: eletrodomésticos – linha branca, televisores, smartphones – mais móveis. Segundo Franklin, “desistimos de vender tudo e nos concentrar no que somos mais que competitivos e sabemos ganhar dinheiro…”. Se tudo caminhar conforme o previsto, e na próxima fase dessa espécie de operação resgate, a Bahia pretende concentrar-se no analógico, ao contrário de seus principais concorrentes, e conforme matéria em Dinheiro. A partir do próximo ano, 2025, voltar a abrir lojas físicas, e assim evoluir durante 5 anos. É isso. Não será fácil. Reverter o processo de derretimento de uma empresa que chegou a ter um valor de mercado ainda em 2023 de R$4 bi, e hoje mal alcança os R$ 500 milhões…
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Investindo no futuro, com os pés fincados no presente, e os olhos grudados no passado

Em momentos de ruptura e transição radical, de ordem estrutural, como estamos vivendo, e sendo otimistas, 50% de tudo o que está sendo decidido hoje tem elevadíssimos riscos de não fazer o menor sentido amanhã. Muito especialmente as decisões que envolvem a gestão de países, estados e cidades. Decidimos investimentos monumentais cujos resultados e conclusões acontecerão num horizonte não inferior a 5 anos, com elevadíssimos riscos de, e quando prontos, concluirmos termos protagonizados uma tolice absurda. De termos investido tempo e bilhões em decisões e obras que perderam, por completo, a razão de ser. Assim, com esses olhos e entendimento, leio, preocupado, a decisão da Companhia do Metropolitano de São Paulo, o Metrô, ter assinado um novo contrato para a linha 2, e no valor de R$1,98 bi. Em meu entendimento, e por sensibilidade, comedimento e cautela, todos os novos investimentos em grandes obras deveriam ser congelados até termos uma visão mais clara do que acontecerá com nossas cidades e ainda no correr desta década, em decorrência do tsunami tecnológico, acelerado pela pandemia, que muda por completo a forma de acessarmos serviços, empregos, realizarmos compras, morarmos… Mas, e infelizmente, isso não irá acontecer. E acordaremos na próxima década descobrindo todas as tolices que cometemos, e o dinheiro que enterramos em obras deletérias e perfunctórias, que, e a luz de uma nova realidade, não fazem mais o menor sentido. Que nascem, mortas. Isso posto, e se tivéssemos juízo, deveríamos evitar qualquer investimento maior projetado para o atendimento de uma necessidade futura que muito provavelmente não acontecerá. Mas, e repetindo, não é assim que funciona nossa cabeça coletiva, e por essa razão, estamos condenados a protagonizar tolices monumentais, com consequências trágicas, mais adiante. Ou seja, esse contrato de R$1,98 bi para Linha 2 do Metrô jamais deveria ter sido assinado. Nem mesmo sabemos se o Metrô, continuará fazendo sentido diante de uma mais que novíssima realidade. Mas, e infelizmente, é assim que funcionam nossas cabeças, coletivamente. Como disse Scott Fitzgerald, em sua monumental obra The Great Gatsby, “Barcos contra a corrente arrastados incessantemente para o passado” …
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TTT avassalador!

O Todos vendendo Tudo para Todos não para de se multiplicar. Dezenas de empresas procurando convencer seus clientes e compradores em converterem-se, também, em vendedores. As principais Lojas fizeram isso nos últimos anos – Luiza e C&A, por exemplo – e meses atrás quem decidiu mergulhar de cabeça, coração, alma, pés, braços e tudo o mais foi a rede de farmácias Pague Menos. A ideia da rede é converter 20 mil de seus colaboradores em Embaixadores Pague Menos. Até o final de maio do ano passado esses Embaixadores com lojas abertas eram em número superior a 2000, gerando um volume de compras na casa dos 10 mil no total, com um tíquete médio de R$210. Segundo os planos da rede, a ideia era fechar o primeiro semestre com 50 mil lojas virtuais. Cada Embaixador tem sua própria loja e monta a vitrine selecionando os produtos que considera mais adequado a sua rede de relacionamentos. Os Embaixadores remuneram-se recebendo um percentual de 5% do valor de cada venda. O cliente escolhe se quer receber em casa ou buscar na loja. E, se em casa, em não menos de duas horas. Segue a pergunta, se no TTT – Todos vendem Tudo para Todos – quem vai comprar o que de quem? Não vai dar certo. Mais cedo ou mais tarde a verdade baterá à porta e muitas dessas iniciativas ficarão pelo caminho.
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Marcos Galperin

“Mentiram para você durante 80 anos e te disseram toda a verdade em 10 minutos” Com essa declaração, Marcos Galperin, o hoje mais rico dos argentinos, criador e todo poderoso do Mercado Livre, declarou seu apoio a Javier Milei. Dias atrás, e em valor de mercado, o Mercado Livre, 24 anos completos, superou a Petrobras. No portal do Mercado Livre a foto histórica, onde aparece Galperin com seus quatro companheiros de jornada. Galperin estudava na Stanford University. Hoje 24 anos depois, presente em 18 países, Galperin explica, talvez, a principal razão do sucesso de sua empresa: “Jamais perdemos a essência e a alma de startup”… e, conclui, “Essa cultura empreendedora está em nosso DNA e seu efeito multiplicador escreve a história de nosso crescimento. É o espirito que move a missão do Mercado Livre, de democratizar o comércio eletrônico e os serviços financeiros na região para transformar a vida de milhões de pessoas na América Latina”. Em tempo de normalidades, feitos como os do Google, Amazon, Facebook, Nvidia, e muitos outros mais, são, apenas e simplesmente impossíveis. Em tempos de disrupção, onde o chão do conhecido e da tranquilidade se desfaz, e as oportunidades se multiplicam, nada é impossível. As empresas tradicionais, bem-sucedidas, serão as últimas a acreditar no que está acontecendo, e, por decorrência, as últimas a tentarem reagir… e, assim, morrem. Todas essas novas empresas de monumental e surpreendente sucesso, para muitos, e sensíveis a oportunidades decorrentes de tsunamis, como é o tecnológico de hoje, inserem-se nas lições de Jean Cocteau – “Como não sabia que era impossível, foi lá e fez…”. Ou, de Al Ries – “O que nos trouxe até aqui não nos levará mais a canto algum”. Ou, de Peter Drucker, “Antes de colocar todos os novos e revolucionários gadgets nas velhas molduras que temos em nossas cabeças, jogar a velha moldura fora”. Ou, de Milton Berle, “Se a oportunidade não bater construa uma porta”. Ou, e ainda, sobre a lição definitiva de Gertrude Stein, para todos aqueles que ainda não se deram conta da dimensão e destruições estratosféricas do Tsunami Tecnológico. Apenas, e simplesmente, “Não existe lá mais ali”. Se alguém um dia, 30 anos atrás, dissesse para você que um Argentino que estudou nos Estados Unidos invadiria o Brasil e 17 outros países, e destruiria, para sempre, o tradicional, consagrado, e mais que consolidado comércio analógico, as grandes e tradicionais e gigantescas empresas do varejo, você acreditaria, ou, daria de ombro, talvez expressasse um sorriso de ironia… Acabou, Gertrude acertou na mosca, “Não existe lá mais ali…”. Na sexta, 2 de agosto de 2024, o valor de mercado do Mercado Livre alcançou os US$90 bi. Enquanto, a Petrobras, US$ 85 bi.
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A realidade abstrata de economistas cegos

Cegos pela ideologia, economistas absolutamente desvinculados e insensíveis às novas realidades, propõem regular fatos e eventos irreguláveis. Um dos principais economistas ligado ao Partido dos Trabalhadores, e que durante a gestão do PT fez as propostas mais retrogradas e esclerosadas possíveis, defendeu, antes de assumir o comando do IBGE, agora criar uma lei trabalhista para o home office. No mundo novo que está nascendo, e em que o trabalho tal como o conhecemos deixa de existir, prevalecendo o profissional empreendedor, Márcio Pochmann, ex-presidente do IPEA declarou à Folha, “É preciso criar uma lei trabalhista para o home office”. Socorro! É preciso, urgente, investir no treinamento e preparo dos brasileiros para converterem-se em empreendedores individuais e qualificarem-se para a Sharing Economy, onde as empresas organizam-se por compartilhamentos, e constituem sua força de trabalho não mais com empregados, e sim, com parceiros. O trabalhador do novo mundo não está e jamais estará ligado a uma única empresa. Presta serviços para várias, simultaneamente e em qualquer lugar do mundo. Hoje parcela expressiva de serviços que eram realizados para empresas e pessoas físicas nos Estados Unidos por americanos, é prestado com maior qualidade e melhor preço, em todos os sentidos, por trabalhadores de outros países, muito especialmente da Índia. A prefeitura do Rio de Janeiro prepara-se para fazer uma campanha global, procurando atrair os nômades digitais para escolherem a cidade do Rio de Janeiro como suas bases. E de onde prestarão serviços para seus clientes de diferentes países. E o economista do PT quer parar o Brasil – já que não consegue parar o mundo – para criar uma absurda e patética legislação trabalhista para o home office… Os economistas do PT seguem tocando a vida e olhando de forma consistente para o futuro com os olhos grudados no retrovisor… E, babam…
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O Brasil invade os resorts de esqui na Europa… ou, feijão na neve…

Essa era a manchete de algumas publicações às vésperas da pandemia… janeiro/fevereiro de 2020… Não, não invadiu… O Brasil seguia por aqui paupérrimo e tentando, com ou sem pandemia, há 523 anos, dar um jeito na miséria e desigualdade social. Alguns brasileiros que conseguiram prosperar, esses sim, descobriram os resorts de esqui da Europa, foram comentando e contando para seus amigos, parentes e vizinhos, e hoje, e com o fim da pandemia, nos 16 resorts que o Club Med tem na França, Suíça e Itália, a cada novo ano mais brasileiros. Depois da França, o país que mais manda turistas para esses resorts. Conclusão, o Club Med precisou providenciar mudanças nos quartos, e muito especialmente no cardápio. Todos esses resorts hoje oferecem feijão nas refeições. Em entrevista para a Folha, Janyck Daudet, CEO do Club Med para a América do Sul, declarou, “Metade de nossos novos hóspedes é de brasileiros que vêm esquiar pela primeira vez… quase sempre os filhos nunca viram neve e alguns não falam inglês. Assim, decidimos e hoje temos uma equipe de brasileiros no atendimento…”. Já a quase totalidade dos brasileiros, a quase totalidade, repito, segue por aqui aguardando os tais dos dias melhores, que, em algum momento, virão… será? Aguardando, e rezando por um milagre… cada vez mais difícil de acontecer.
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Tropeços na linha de chegada – operação resgate

Acidentes de percurso sempre podem acontecer. Revestem-se de maior gravidade quando acontecem próximo da linha de chegada. Onde empresas planejam-se, organizam-se e produzem praticamente durante todo um ano para uma data promocional; e, às vésperas da data, são flagradas como se costuma brincar, dizendo, com “batom na cueca”. Isso aconteceu com a Ferrero, no ano passado, que dias antes da Páscoa teve que se defrontar com uma notícia procedente do exterior da contaminação de seus produtos infectados pela bactéria salmonella. Imediatamente a empresa veio a público para dizer que todos esses produtos, e que são fabricados em sua fábrica da Bélgica, jamais foram importados e comercializados no Brasil. Mas, e mesmo assim, a desconfiança mais que plantada na cabeça dos consumidores brasileiros, e prejuízos fortes muito especialmente em seu best-seller, os Ovos Kinder, que sempre brilharam mais na páscoa, e que se caracterizam e diferenciam pela surpresa que trazem dentro, e que se revela no abrir. Mesmo sabendo que esses produtos jamais chegaram ao Brasil, como medida de segurança a Anvisa suspendeu a venda dos produtos Kinder importados. Ou seja, não suspendeu nada mesmo porque não são importados… mas foi a forma como a Anvisa encontrou para alertar as pessoas. Mesmo vindo a público e reiterando que os produtos Kinder vendidos no Brasil não procedem de sua unidade na Bélgica, os prejuízos contabilizados foram, grandes. O que fazer-se em crises como essa, e que acontecem a poucos metros da linha de chegada. Grosso modo, nada em relação a efeméride e data promocional. Respirar forte e engolir o prejuízo, mas, na sequência e rapidamente aferir o grau de contaminação da marca, e executar um plano de recuperação e resgate da imagem e da marca. Tipo, operação, dependendo da dimensão dos estragos, tipo, Branding Aftermath, mais conhecida no Brasil como Operação Rescaldo…
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Atacarejo reinventa o hipermercado. Não vai dar certo!

Atacarejo é atacarejo não é hipermercado. Com o nascimento dos atacarejos, os hipermercados ingressaram em contagem regressiva. Classes A e B cada vez mais privilegiando os supermercados e varejos especializados, e comerciantes, ambulantes e vendedores em geral comprando nos atacarejos – foi para isso que nasceram. Mas, com a crise, e crescente falta de dinheiro, além dos comerciantes, outros tipos de clientes passaram a frequentar os atacarejos. Por outro lado, e com as mudanças radicais porque passa o varejo, os supermercados enfraqueceram-se com muitos marketplaces oferecendo os mesmos serviços, com entregas no mesmo dia, e poupando as pessoas do deslocamento físico. E aí, com a pandemia, uma desarrumação geral na economia do mundo, a inflação volta a crescer, milhões de desempregados, milhares de negócios fechando as portas, e o recorrer-se aos atacarejos, com todos os seus desconfortos na medida em que foram concebidos para atender os comerciantes, e não famílias e pessoas físicas, os Atacarejos, esquecendo-se de sua natureza e história, celebrando o sucesso momentâneo, perdem o juízo e resolvem converterem-se em, isso mesmo, Hipermercados! Nos jornais de um final de semana do ano passado a informação que algumas organizações do Atacarejo decidiram mudar a vestimenta, agregar penduricalhos, e atrair as classes A e B. Daniele Madureira, começa sua matéria na Folha, dizendo, “Lojas com ar-condicionado, bem iluminadas, com pé-direito alto, espaço para adega, fatiamento de frios, açougue e cafeteria, luxos tão comuns aos super e hipermercados, começam a fazer parte dos atacarejos – espaços de vendas espartanos, em que empilhadeiras e pallets dividem espaço com clientes nos corredores…”. Socorro! Atacarejo fazendo-se passar por Hipermercado não vai dar certo. A menos que fosse para desfilar no Comic-Com, como Cosplay, evento que retornou com tudo em dezembro do ano retrasado, no SP Expo. Atacarejo travestido de Hipermercado é, simplesmente, patético. Vai constranger os frequentadores do Comic-Com, e debilitar um negócio vencedor, o Atacarejo, desde que respeitada sua índole, cultura, propósito e missão.
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Cruzou a linha

Se os números de três das principais organizações de varejo do país são uma amostra mais que significativa da realidade, a realidade do comércio em nosso país é outra. As vendas no digital suplantaram as vendas no analógico. Os Bricks, gradativamente foram perdendo a importância, e abrindo espaço para os Clicks. Muitos dizem que as lojas continuam sendo da maior importância para algumas vendas, mas, e principalmente, como ponto de entrega do que foi comprado pelo digital, assim como resolver pequenos problemas. Mas para isso essas chamadas Novas Lojas, ou Terminais de Entrega, não precisam mais nem serem lojas, e muito menos pagarem por espaços privilegiados arcando com os valores inerentes aos chamados Pontos Comerciais. Não precisam ficar na avenida, podem instalar-se nas ruas de trás… Daniele Madureira da Folha foi atrás e consolidou os números. E o atravessar da linha está mais que constatado. Nos últimos meses as vendas no digital bateram com folga as realizadas nas lojas. Na Americanas as vendas pela internet alcançaram 76%; Luiza 71%, e VIA (Bahia + Ponto Frio) 59%. Por decorrência, no ano de 2021 a Luiza investiu R$222 milhões em 182 novas lojas, e R$790,2 milhões em tecnologia. A VIA R$223 milhões para abrir 101 novas lojas, mas, R$601 milhões em tecnologia. Curto e Grosso, a linha divisória foi atravessada e vai ficando para trás. Até o final desta década assistiremos a decadência irreversível das chamadas ruas de comércio, e o fechamento de milhares de lojas por todo o Brasil. Como de certa forma já aconteceu com os dois quarteirões da rua da Consolação antes de chegar na Avenida Paulista… Lembram do slogan da velha e boa transportadora e que era, “O mundo gira e a Lusitana roda”. É mais ou menos por aí. O mundo gira e os que almejam sobreviver que tratem de girar junto. Mas não é fácil…
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Bruxas e fantasmas

Brasil, um país único. Abarrotado de Bruxas e Fantasmas. Como assim, você nunca viu? Eu também nunca vi, mas a absurda realidade brasileira, mas que sugere e dá indícios inequívocos de suas existências. Mais ou menos confirmando o provérbio que diz, “Yo no creo em brujas, pero que las hay las hay”. Em verdade, originário da Galiza, e onde e no original seria, “Eu non creo nas meigas, mais habelas hainas…”. Assim é nosso país. O que obriga muitas vezes as pessoas e empresas tomarem cautela e protegerem-se daquilo que ainda não existe, mesmo porque em nosso país até o que não existe, assombra. Assim, e antecipando-se ao governo, legislativo, justiça e outras instituições, as empresas já pedem a seus escritórios de advocacia em todos os novos contratos de qualquer ordem pra já ir colocando cláusulas que as protejam das decorrências do Metaverso a caminho. Isso mesmo, o criado por Mark Zuckerberg que dia a dia vai se adensando, ao menos no plano dos comentários. Ou seja, a versão Metaverso Brasil já nascerá abarrotada de juridiquês… O que faz com que os escritórios sorriam e ganhem mais alguns e muitos cobres pelos prováveis e eventuais fantasmas e bruxas. Coisas de um país de gatos escaldados que têm medo de água fria, e sobre o qual o ex-ministro Malan teria dito, “o país onde o futuro é duvidoso e o passado incerto…”. E o presente, concluo, talvez…
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