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Negócio

E agora, pra onde venta o vento?

Para a surpresa de muitas pessoas, e em coletiva de imprensa, no dia 21 de setembro de 2021, o Google, talvez a estrela maior do Digital, anunciou ao mundo ter comprado o edifício empresarial St. John’s Terminal, na ilha de Manhattan, região central, rua Washington 550, com 120 mil metros quadrados de construção, pela bagatela de US$2,1 bilhões, em frente ao Rio Hudson. Onde a empresa já se encontrava, mas, como locatária. E muitas outras empresas preparavam-se para o trabalho a distância… E onde trabalham, próximos, num prédio também alugado, no Chelsea, 12 mil profissionais. Uma lufada de esperança numa ilha, Manhattan, que viu seus prédios de escritórios, onde trabalhavam todos os dias mais de 1 milhão de profissionais, esvaziarem-se e permanecerem trancados, pela pandemia. Assim, e o ano entre maio de 2020 e abril de 2021 caracterizou-se como o de maior desocupação de espaços de escritório da capital do mundo, New York City, de todos os tempos. Nos planos do Google, e ao retrofitar o St. John’s Terminal, a criação de espaços híbridos de trabalho com novos espaços integrando as pessoas à natureza. Assim, o medo que muitos tinham, e ao comprar agora, o que alugava antes, e confirmando sua intenção de permanecer no analógico, o Google dá forte e consistente sinalização que continua apostando no trabalho presencial, não obstante todo o arsenal e cultura tecnológica que são partes indissociáveis de sua identidade. A decisão do Google, no mínimo, e até hoje, 2 anos depois, segue intrigando todas as demais empresas e pessoas…
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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 27/09/2022

New York State Of Mind é inovar-se permanentemente.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 18/03/2022

E o GOOGLE, quem diria, e contrariando o efeito manada, decidiu apostar no analógico. No dia 21 de setembro do ano passado, em plena pandemia, comprou um gigantesco edifício em MANHATTAN.
Negócio

Hudson Yards

Hudson Yards, finalmente, reabriu. Já era tempo! Mas o The Vessel, não. Talvez, nunca mais… Dentre as ousadias que se comete na ilha de Manhattan, mais conhecida por todos como New York City, o empreendimento épico Hudson Yards foi a maior das mais recentes, e uma das maiores de todos os tempos! Projeto desenvolvido no correr de duas décadas, e como sempre acontece naquela cidade-ilha e uma vez em pé, Hudson Yards resgataria uma área envelhecida e abandonada numa ilha/cidade onde cada centímetro conta. Lembrando que a Nova York de nossos sonhos e visão, de verdade mesmo é uma pequena ilha mais conhecida como Manhattan, um pequeno território de três quilômetros de largura por 21 de comprimento… Rodeada por quatro barrows ou distritos: Bronx, Queens, Brooklyn, Staten Island. E depois de muitos investimentos e anos, finalmente, a primeira etapa de Hudson Yards foi inaugurada no mês de março de 2019. Jamais passou pela cabeça de seus corajosos empreendedores, que um ano depois um vírus varreria o mundo e, na melhor das hipóteses, colocaria o mais ambicioso projeto das últimas décadas da ilha, em total hibernação. Numa área de 56 mil metros quadrados, com torres residenciais, escritórios, praças, jardins, shopping centers, restaurantes, projetados por alguns dos principais arquitetos de todo o mundo, e tendo como praça central e ponto de atração e convergência o The Vessel, o Vaso, uma pirâmide oca dos tempos modernos, de ponta cabeça, para que as pessoas subissem aos céus por 2.500 degraus, e contemplassem a ilha, capital do mundo, New York City. The Vessel, 154 lances de escadas interconectadas, 80 patamares, 2.500 degraus em espiral, como a vida, até chegar-se a um insuspeito céu, aos 45 metros de altura… New York Times, sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021, Manchete do New York Times “A pandemia devasta e deixa ao abandono um projeto de US$ 25 bi”. Vamos começar a narração da devastação provisória de Hudson Yards, pelo The Vessel. Projetado e construído como uma homenagem à vida, nos caminhos trôpegos e tortuosos que temos percorrido durante a pandemia, acabou se convertendo numa plataforma para suicídios. Foram três. Deveriam ser muito mais… Antes os suicidas saltavam das pontes que ligam Manhattan aos demais distritos ou barrows. Passaram a atirar-se do The Vessel! Conclusão. Fechado sem nenhuma perspectiva de reabertura. Centenas de apartamentos permanecem aguardando por compradores e inquilinos. No shopping que ainda encontrava-se em processo de ocupação, e depois de seu primeiro Natal – diz-se que um shopping só decola para valer depois do terceiro Natal – muitas das poucas lojas que abriram já fecharam. Agora, no último Natal, reabriu, mas com pouca presença de público, de uma cidade ainda aguardando pelos seus quase 50 milhões de visitantes/ano. Neiman-Marcus, em princípio a grande atração do empreendimento, mergulhou na crise em todo o país, declarou falência, e fechou permanentemente. O mesmo acontecendo com lanchonetes e restaurantes… E a segunda fase do projeto, com mais oito torres, escolas, apartamentos de luxo, torres corporativas, a espera de melhores dias e perspectivas. O Hudson Yards foi planejado durante 30 anos. Com o objetivo de resgatar uma área abandonada da ilha, entre a Pennsylvania Station e o Hudson River… Dias melhores virão, a vacina trará o mundo de volta, depois chegarão os remédios, e cinco ou dez anos depois o Hudson Yards seguirá seu destino de ser uma das mais importantes dentre as novas atrações da cidade que nunca dorme. Mas, jamais nos esqueceremos de um mundo onde algumas pessoas, devastadas pelo vírus, e aprisionadas pelo medo, optaram por lançar-se da pirâmide moderna, o The Vessel, projetada e construída para celebrar a vida… Em tempo, e dentre os principais investidores de HUDSON YARDS, eles, como em quase tudo, os chineses…