Suvinil, em nome do politicamente correto, deu uma geral
Em meio à pandemia, e ao caos generalizado que vivemos, Suvinil fez uma devassa no “naming” de suas cores e mergulhou num ritual de rebatismos.
Em momentos de perda total de sensibilidade e lucidez, e ao invés de tentarem passar a vida dando explicações, as empresas desistem e embarcam no politicamente correto.
Hoje, em todo o mundo, empresas, passam um filtro radical em todas as suas marcas e manifestações, procurando eliminar eventuais, possíveis, e até mesmo improváveis resquícios de racismo e/ou discriminação.
Mergulhou de cabeça na chamada caça irracional aos supostos preconceitos.
Líder do território de tintas em nosso país, a Suvinil, decidiu rever marcas e titulagens, fazendo um rebatismo geral.
Assim, e nas denominações das cores de suas tintas, mudou:
“Cor da pele” virou “Fio de Rami”;
“Flor da Pele” virou “Flor Lilás”;
“Pele Delicada”, “Branco Quente”;
“Pele de Veludo”, “Pêssego Pálido”;
“Pele Macia”, “Quase Rosa”;
“Pele de Pêssego”, “Rosa Laranja”;
“Pele Mulata”, “Lambari Roxo;”
“Pele Bronzeada”, “Cogumelo Shitake”;
E, “Nude”, que virou “Flor de cerejeira…”
Socorrooo!!!
Sem comentários.
Se os nomes antigos raspavam no preconceito, os novos mergulham na mediocridade.
Explicando a mudança, Marcos Allemann, VP de Tintas Decorativas da Suvinil, disse, “A pluralidade de nossos consumidores exige de nós uma abordagem também plural e concluímos que alguns nomes não são adequados a esse conceito… A gente se sente mal em ter esses tipos de cores em nosso portfólio…”.
Nada a acrescentar.
Apenas, patético!