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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 22/06/2021

LUPO, A MÁSCARA DA PANDEMIA. A LUPO jamais fabricara uma única máscara. Agora fabrica 250 mil todos os dias. Tudo começou com um pedido de socorro da SANTA CASA de ARARAQUARA. No exato momento em que comemorava seus primeiros 100 anos de vida…
Negócio

Comunicação, a batalha perdida

Onde quase todos os países fracassaram na coronavírus crise? Alguns, como o Brasil, além de não adotarem desde o primeiro dia, o uso da máscara. Jamais por imposição, mas decorrente da motivação e convencimento das pessoas por uma comunicação com um mínimo de qualidade. Mas, os governantes preferiram tentar enfiar goela abaixo a salvadora máscara, com quase 3 meses de atraso, e na porrada: Use máscara, fique em casa, e só faltou encerrar com um palavrão… E, lamentavelmente, foi o que testemunhamos e deu no que deu. Até hoje e ainda, a única vacina de efeitos comprovados, com uma efetividade entre 60% a 80%, e que significaria reduzir a dimensão da pandemia em todos os países que adotassem essa santa providência, para 1 ou dois contaminados, ao invés de cinco que acabaram contaminando-se, e agora não estaríamos considerando o patético e absurdo lockdown! Mas a grande derrota, o não entendimento que a mais eficaz dentre todas as armas era e continua sendo a comunicação. Sempre, na vida e em tudo. A comunicação de qualidade salva. A comunicação medíocre mata. Os governantes, por incompetência, ignorância e medo, decidiram-se pela comunicação medíocre. E, assim, ainda que não fosse essa a intenção, mataram. Comunicação que, e se bem-feita, poderia ter na máscara – sempre no lugar mais alto das pessoas, com mensagens de diferentes tipos – o símbolo da resistência. E da adesão decidida e empolgada das pessoas. E claro, da orientação motivadora, positiva, que enaltece e engrandece as pessoas, e não a tentativa tosca, medíocre, pueril, de tentar conseguir a adesão das pessoas pelo medo e pela porrada, repito. Definitivamente, o pior dos caminhos. E que foi o escolhido por boa parte dos países, sob o comando de políticos despreparados, incapazes e lamentáveis, também repito. Assim, assistimos espetáculos degradantes no Brasil, fazendo com que policiais constrangidos prendessem mulheres que cometiam o crime de andarem ou correrem em praias desertas, ou cidadãos pacatos sentados em bancos de praças. Em outros países da América Latina a truculência foi então maior. Em, Bogotá, Colômbia, e durante um certo momento, decidiu-se pelo rodízio de gênero. Nos dias ímpares só homens na rua; nos pares, só mulher. A respeito de todos os novos gêneros nada foi definido. E multiplicaram-se homens vestidos de mulheres e vice-versa pelas ruas de Bogotá, como acontecia nos carnavais antigos do Brasil. No Peru estabeleceram-se regras tão exóticas que as pessoas ou ignoraram, ou não entenderam, e assim, em poucos dias, e por violarem essas regras absurdas, mais de 60 mil pessoas foram presas. No Peru, e num determinado momento, passou-se a divulgar o número de contaminados, internados, internados em estado grave, e… Presos. Ou seja, amigos, hoje, e próximos de completarmos 10 meses de coronacrise em todo o mundo, a síntese possível do amontoado de erros, é, o mundo não sabe comunicar-se, e, o mundo – a maioria – não entendeu que vacina é muito mais do que alguma coisa que se injeta no organismo. Vacina é o que protege e evita, ou, reduz, as chances de contaminação. Capa de chuva, galocha, camisinha, e máscara! Sim são vacinas provisórias e temporárias. Mas são vacinas. Máscaras! E, também, comunicação de qualidade. Duas cidades médias praticamente gêmeas nos Estados Unidos, optaram por caminhos diferentes e contrários. O da porrada, o da intimidação, uma; e a da comunicação de qualidade, sensibilização, convencimento, adesão. A da porrada continua até hoje contando os mortos. A da comunicação de qualidade voltou à normalidade em duas semanas. Será que aprendemos a lição…?