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O Mercado Livre comprou o quê por supostos R$ 1 bi?

No dia 31 de janeiro de 2024 os principais jornais, revistas, sites e portais do Brasil anunciaram que a empresa Allegra, concessionária do legendário Pacaembu, vendera o naming rights do histórico estádio para o Mercado Livre. Num valor monumental: R$ 1 bi… Como assim? Dentre outras plataformas que deram a notícia, o portal da revista Exame, Juliana Pio, “O Mercado Livre, gigante do comércio eletrônico e serviços financeiros, anunciou nesta quarta-feira 31, a compra do naming rights do estádio do Pacaembu, em São Paulo, em um contrato de 30 anos. Com isso, todo o complexo passará a se chamar Mercado Livre Arena Pacaembu… A novidade prevê exposição de marcas, amplo espaço de mídia e benefícios que envolvem o ecossistema Mercado Livre, como Mercado Play, plataforma de streaming do grupo, e o Mercado Pago, banco digital que passa também a ser o meio de pagamento oficial do estádio…”. Em princípio, não deveria e, em tese, nem poderia. Mas, e como no Brasil tudo pode e até o passado é incerto, vendeu o que já fora concedido, em merecida homenagem, a Paulo Machado de Carvalho. E aí, e supostamente começaram as obras para trazer o Pacaembu de um passado de glórias para, supostamente, um futuro promissor. Em tese, tudo seguia nos conformes, mas, o primeiro susto foi vender o que não lhe pertencia, a denominação. Depois, não ficou pronto como combinado e prometido para a final da Copinha, Taça São Paulo. E dias atrás o grande e esperado show de Roberto Carlos foi cancelado porque as obras não ficaram prontas e foi interditado… Ou seja, tudo errado! Num país onde e desgraçadamente pode tudo. Nos jornais do dia seguinte ao cancelamento, pessoas que não sabiam, que tinham comprado ingresso, e foram dar um passeio na praça em frente ao estádio… Em síntese, amigos, e repetindo, tudo errado. Uma concessionária, Allegra, que, e por enquanto, é um show de incompetência e desrespeito, um “potencial estelionato” de vender o que já havia sido dado, dois cancelamentos apoteóticos, e, não obstante tudo isso, o Mercado Livre, meses atrás, comprometeu-se a pagar R$1 bi por um naming rights, no mínimo, e legal, ou, eticamente, discutível e polêmico. E no meio desse caos, uma luz. E na hipótese que a compra do naming rights se confirme, na prática, mesmo porque neste momento o maior marketplace da América Latina considera rever sua decisão. A descoberta que o naming Mercado Livre é absurdamente genérico, e que, em algum momento, precisará ser trocado, ou, “apelidado”… podem escrever… Assim como o Centro De Convenções onde Roberto Carlos faria seu show e que foi batizado como Mercado Pago Hall – “socorro” … A empresa Mercado Livre é simplesmente sensacional. O que foi concebido, idealizado e planejado pelo argentino Marcos Galperin com outros parceiros em seu MBA na Universidade de Stanford, em 1999, insere-se na frase “como não sabia que era impossível foi lá e fez… atribuída a Jean Cocteau, e/ou, Mark Twain”. Mas, nem tudo é perfeito. Por enquanto, e se o contrato permanecer em pé, Mercado Livre, Um mega e espetacular sucesso que não tem um naming, tem uma designação… E até agora, e salvo prova cabal e consistente em contrário, a Allegra é uma tristeza só. Segue devendo…