Tag: Netflix

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 08/11/2024

DE 5 CANAIS DE TV, a MILHARES, a PFTV – Pessoa Física TV -, ao YOUTUBE Depósito de milhões de Vídeos e Conteúdos diversos, ao esmigalhamento e pulverização, da audiência…
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Diário de um Consultor de Empresas – 17/10/2024

Depois de mais de 20 anos, a GAROTO, é uma velha…
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Diário de um Consultor de Empresas – 13/03/2024

Muitas virtudes, mas, o “pequeno detalhe” mais que decisivo no sucesso espetacular da NETFLIX.
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Diário de um Consultor de Empresas – 28/12/2023

O retorno de Robert Allen Iger – BOB IGER – à DISNEY não está dando certo…
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/10/2023

A médio e longo prazo, todos os preços, em termos relativos, e em decorrência do tsunami tecnológico, despencarão…
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Diário de um Consultor de Empresas – 23/05/2023

O ENCURTAMENTO DOS CICLOS Hoje, sucesso de longo prazo não passa de 10 anos, na quase totalidade dos negócios. Para seguir adiante precisa de correções e, muitas vezes, reposicionamentos radicais.
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Diário de um Consultor de Empresas – 21/12/2022

E, de repente, não mais que de repente, e como se fossem prosaicos castelos de areia, muitas das empresas da nova economia que escalaram de forma espetacular, derretem de forma humilhante e constrangedora…
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Diário de um Consultor de Empresas – 10, 11 e 12/12/2022

O maior inimigo da NETFLIX não são seus concorrentes formais. São, os… Piratas. Em cartaz, “A REVANCHE DOS PIRATAS!”
Negócio

Bit acelerado, o hit do momento

Lembram, o nome do conjunto era Metrô, e dizia coisas do tipo, “Minha mãe me falou que eu preciso casar pois eu já fiquei mocinha…” e vinha o refrão que dizia, “coração ligado, beat acelerado…” Brasil, 1984. Mal sabia o Metrô, e a encantadora Virginie Boutaud, franco-brasileira, que de verdade nos anos 1980 estavam pautando um dos comportamentos próximos do recorrente quase quatro décadas depois. O de acelerar, tudo. Uma espécie de pináculo da superficialidade. Precisamos saber de tudo ainda que não tenhamos conhecimento ou dominemos o que quer que seja. A versão 2021/2022 da tal da leitura dinâmica revela-se mais esfuziante do que nunca. Começou durante a pandemia com a garotada assistindo aula de casa, e acionando os mecanismos de aceleração de vídeos. Aulas normais e gostosas, velocidade normal. Aulas chatas, velocidade aumentada em 50%. Assim, aula de 1 hora em 40 minutos. E aulas insuportáveis, aceleração dupla, aulas de uma hora em 20 minutos. E aí entra o tal do Já que. Já que faziam isso com as aulas, começaram a fazer nas séries de streaming, reduzindo as séries de 10 capítulos em 5 horas, para os mesmos 10 capítulos em 2 horas e meia. Bit Acelerado! Hoje, e em plena primavera, pessoas no Netflix e demais redes de streaming, assim como no WhatsApp ouvindo tudo corridinho… E aí o Estadão decidiu testar… Sim é possível, concluiu o Estadão. Guilherme Guerra, repórter da coluna LINK, assistiu um episódio de uma série em velocidade dobrada. Segundo Guilherme, “O episódio fica perfeitamente claro de entender em alta velocidade. Dá para ler as legendas, entender diálogos, absorver imagens…”. Mas, Guilherme adverte, conteúdos mais complexos tornam-se difíceis de entender em alta velocidade… Em síntese, amigos. Cada um tem o direito, no particular, de enfiar os dois pés no acelerador pela vida. Ouvindo em meia hora conteúdos de uma hora, dançando Ave Maria em ritmo de frevo ou bate-estaca de danceteria, e assistir Morte em Veneza de Luchino Visconti, que tem mais de duas horas, em menos de 30 minutos. Porém, melhor e mais verdadeiro assistir as antigas comédias do tempo do cinema mudo… Onde tudo era corridinho de verdade. Em tempo. Tudo o que o mundo precisa e está correndo atrás é de maior velocidade de transmissão e maior capacidade de armazenamento. Quando as cortinas se abrem, as luzes se acendem, e começa o espetáculo, o ritmo da vida e dos conteúdos deveria ser respeitado. Apenas isso. Mas, para apressadinhos, superficiais e inconsequentes, consagram-se as rapidinhas de todos os gêneros.
Negócio

Marc Bernays Randolph

Nasceu no dia 29 de abril de 1958, em Chappaqua, Estado de Nova York, USA, onde um dia aconteceu um trágico acidente de automóvel com um dos Kennedys. Marc fundou com Reed Hastings e foi o primeiro CEO da Netflix. Deixou a empresa poucos anos depois de sua fundação em 2004. Investiu em muitos outros negócios, fundou a Locker Data Sciences vendida em 2019 para o Google por US$ 2,6 bi. Autor do best seller, “Isso Nunca Vai Funcionar”, com edição lançada em Portugal com a tradução de “Isso Nunca Vai Resultar…”. Concedeu entrevista à revista Pequenas Empresas e Grandes Negócios, e dessa entrevista procuramos selecionar e compartilhar com vocês as dicas, referências, reflexões e ensinamentos que consideramos mais importantes, muito especialmente agora em que muitas interrogações apontam em direção a Netflix… Por que saiu da Netflix logo nos primeiros anos… “Não me arrependo de ter deixado essa empresa espetacular. Posso dizer que sou uma pessoa de sorte. Porque descobri muito cedo o que gosto de fazer, e o que faço bem. E, as duas, são a mesma coisa. Adoro startups. Muito especialmente na fase inicial. Adoro me sentar com os fundadores e orientá-los na solução de problemas. E nisso sou ótimo. Foi o que fiz no início da Netflix. Em 2003 já havíamos feito o IPO, contratado pessoas incríveis e a empresa estava consolidada. Não tinha mais prazer em trabalhar lá. Voltei a trabalhar com startups em processo de construção e decolagem. E é isso que me faz feliz.”Principal aprendizado “Não existem boas ideias, todas as ideias são ruins… O que a vida me ensinou é que nenhuma startup chega ao sucesso com a ideia original. Lembram, “dois caras estavam sem dinheiro, colocaram um quarto para alugar e, boom, nasceu o Airbnb… Ou, alguém não conseguia um táxi em Paris debaixo da neve véspera de Natal e nasceu o Uber… ou, um jovem decidiu não pagar multa nunca mais pelos atrasos nos vídeos e nasceu a Netflix… Todas essas são histórias incríveis e igualmente falsas. A ideia é única e exclusivamente o ponto de partida. Depois de sucessivas tentativas de colocar a ideia em pé é que você conseguirá proceder a todas as adequações e adaptações da ideia original e chegar aos finalmente…”.A vergonha do ridículo… “É da natureza humana. Ninguém gosta de parecer ridículo. Ninguém gosta de ficar testando hipóteses que não funcionam. Mais ou menos o que acontece quando se aprende uma segunda língua. Ninguém gosta de ver os outros rindo diante dos erros que cometemos. E assim, e em seu negócio, você vai cometer erros…O melhor momento para começar… Marc responde de imediato: “Agora! Não me levem a mal, não quero parecer insensível, pandemia, tanta gente morrendo, mas a resposta é essa mesmo, Agora! Se o que você quer é começar um negócio não permita que ninguém nem nada o impeça. Muito especialmente neste momento em que existem enormes oportunidades decorrentes das circunstâncias. As grandes empresas encontram-se em situação de corner, encurraladas, e a hora para disrupção é agora. Nunca foi tão vantajoso ser pequeno” … E nós, consultores da Madia, incluiríamos, ser pequeno e não ter nenhum passado para resolver…Os maiores desafios de um startupeiro “De longe, conciliar a vida pessoal com os negócios. Outro dia recebi a ligação de um empreendedor que está construindo um grande parque de esportes radicais. Disse, “tenho três filhos com menos de 10 anos, e uma startup que me toma todo o tempo sete dias por semana. Como manter meu relacionamento com a mulher e filhos? Durante dois anos trabalhei para uma empresa com escritórios em todo o continente. Viajava quase todos os dias e estava sempre atrasado para os voos. Sempre que alguém me via estava correndo pelos aeroportos. Tudo o que aprendi é que em boa parte das vezes quando eu chegava no embarque o avião já decolara. Na outra parte das vezes, chegava antes e o avião estava atrasado e eu ficava esperando. Percebi que, de verdade mesmo, minha corrida só deu certo em 1% das vezes…”. Esse o sócio de Hastings, no início da Netflix, definitivamente um empresário com ótimos conselhos para dar e que adora nascimentos. Pelo jeito, está fazendo muita falta na Netflix… que, mais que urgente, precisa renascer…