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Negócio

Tortura

Gradativamente, vai se disseminando a prática de algumas empresas, muito especialmente com a chegada das centenas de Fintechs, de concederem empréstimos às pessoas, e recebendo como garantia o aparelho celular. Algumas plataformas e aplicativos possibilitam essa modalidade absurda de garantia, na medida em que para parcela expressiva das pessoas o celular é a voz, o transporte, o dinheiro, a vida. Se não tudo… quase! Além de e absurda, essa prática, atenta contra o Marco Civil da Internet, na medida em que ao impedir as pessoas de se comunicarem, confiscam a liberdade de expressão, e ainda, o direito à propriedade. Ou seja, amigos, e depois de décadas, voltamos a viver numa selva. Onde no desespero de tomar uma parcela qualquer de mercado, comércio e fintechs ultrapassam todos os limites. O que, além de uma estupidez, é de uma burrice monumental. Para boa parte das pessoas a quem concederam crédito, o celular é a única esperança e meio de conseguirem alguma receita, algum dinheiro, alguma grana, para depois poderem colocarem em dia suas contas. Tipo, pagar o empréstimo…
Negócio

Em busca de carrinhos abandonados

O maior desafio do comércio eletrônico em todo o mundo, e mais especialmente no Brasil, são os carrinhos abandonados. Por mais experiente em compras que nós – na condição de internautas – sejamos, qualquer movimento estranho, passo em falso, vacilada do computador, qualquer coisa que aconteça durante a navegação é mais que suficiente para largarmos o carrinho e pularmos fora. Muitas vezes e com o coração batendo… Quase saindo pela boca! Dos que estão fazendo compras pela primeira vez, então, menos de cinco conseguem chegar até o final. No conjunto dos compradores, de cada 10, sete não chegam até o final e os carrinhos carregados de produtos vão ficando pela digisfera, numa espécie de almas penadas… Além do medo, da falta de prática, e muito mais, erros de conta são, talvez, a segunda principal razão do abandono dos carrinhos. E o erro de contas pode acontecer em diferentes situações. Desde compras que não alcançam um valor mínimo para não existir cobrança de frete, ou as pessoas se esquecendo de que teriam que pagar o frete, ou cálculos errados e no final as pessoas descobrem que compraram mais do que deviam, e depois, e na sequência, quando o prazo de entrega das compras é muito longo, quando nenhuma das opções de pagamento é viável para os compradores, quando dá o chamado “pau” na plataforma, ou outros acidentes de percurso. O fator pandemia atenuou um pouco o abandono de carrinhos. Como em muitas situações era a única alternativa que a pessoa tinha para realizar a compra, acabou esforçando-se mais, contornando problemas, dúvidas e inseguranças, e concluiu a compra. Ao invés de pular fora e desistir, por necessidade, insistiu, e, chegou lá. Fez a compra! Assim, e durante a pandemia, a participação do e-commerce no conjunto das vendas subiu de 5% para 9%. Quase o dobro. E os carrinhos abandonados caíram de quase nove em 10 para sete em 10. Em números mais precisos, de 86,9% de pessoas que desistiam de realizar suas compras antes da pandemia, esse percentual caiu para 66% durante a pandemia. Os carrinhos que deixaram de ser abandonados no digital, agradecem…
Blog do Madia MadiaMM

Diário de um Consultor de Empresas – 19/03/2021

Francisco Madia comenta sobre HUDSON YARDS INTERROMPIDO. Depois de 30 anos inaugurou a primeira fase: março de 2019. 1 ano depois… No centro, o THE VESSEL. Uma plataforma de reflexão em direção ao céu e homenageando a vida. De onde hoje algumas pessoas saltam despedindo-se da vida. Mais adiante vai dar certo…