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AP, e, PP

Isso mesmo, a maioria das pessoas e muito especialmente dos gestores públicos e representantes da população não se deram conta que tudo o que fazia sentido AP ‒ antes da pandemia, precisa de reconsideração e provavelmente redirecionamento radical no PP – pós-pandemia. Qual a grande força da pandemia? Em verdade, pouco mudou no que já estava inoculado nas pessoas e na sociedade. E que mais adiante iria acontecer. Apenas e tão somente foi o fato detonador, ou, se preferirem, acelerador. Antecipou em anos o que estava destinado a acontecer na próxima década… E, qualquer outro entendimento diferente desse, pode determinar erros monumentais. Em paralelo, e sempre, não existe nada pior em qualquer situação que seja, encontrar-se a resposta certa para a pergunta errada. Talvez, e um dos melhores piores exemplos, seja o que acontece agora na cidade de São Paulo. Discute-se, acaloradamente, uma revisão no chamado Plano Diretor da Cidade. Segundo a Folha, matéria assinada por Clayton Castelani, “Há quase uma década a cidade de São Paulo tenta por meio de seu Plano Diretor estimular o setor imobiliário a construir moradias para a parcela mais pobre da população em áreas com acesso a transporte e oferta de empregos…”. Isso fez, segundo Clayton que “entre as distorções que a prefeitura diz tentar combater com a revisão está a proliferação de apartamentos com menos de 35 metros quadrados… O número de unidades licenciadas por ano desses microapês avançou de 1.150 para 11.461 entre 2013 e 2021…”. E por aí segue o raciocínio e as supostas necessidades de uma revisão no Plano Diretor da cidade de São Paulo. Não se deram conta que existe uma outra e nova realidade. Essa realidade, que segue alimentando esse raciocino, é AP, anterior a pandemia. Já uma nova, crescente e irreversível realidade, a PP, sinaliza em outra diferente direção. Até o final de 2025, a maior parte dos profissionais e trabalhadores de São Paulo, não precisarão mais sair de suas casas ou apartamentos para trabalhar. E o desafio das prefeituras das grandes cidades do mundo, não é mais regular e nem se preocupar com esses milhares de microapês que foram construídos ao lado das estações de ônibus e metrô, ou próximos das empresas. O grande desafio é o que fazer com os milhares que permanecerão vazios. Esse é o desafio que todos temos que enfrentar e alertados pelo adorado mestre e mentor Peter Drucker há mais de 50 anos e às vésperas do tsunami tecnológico que varre o mundo. A grande dificuldade e desafio não é acessarmos a todos os novos e sensacionais gadgets, ferramentas e inovações de um mundo novo e em processo de construção. É antes de qualquer outra providência, descartarmos as velhas molduras que possuímos em nossas cabeças. E se não o fizermos, e como também nos ensinou Drucker, continuaremos encontrando as respostas certas para as perguntas erradas. Enquanto a Prefeitura de São Paulo, e de outras cidades do mundo insistirem em formular e fazer-se a pergunta errada, seguirão correndo o monumental risco de encontrarem a resposta certa… E aí, desastre mais que garantido.
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Definitivamente, serviços de consultoria, de qualidade, são artesanais, sob medida, sempre CRAFT. Carpintaria, na execução, ourivesaria, nas conclusões e recomendações. No ano de 1988, e atendendo a solicitação de uma empresa cliente, fizemos uma pesquisa tentando saber, antes, quem seria o novo prefeito de São Paulo. Não acreditávamos na metodologia tradicional que os institutos usavam; e ainda continuam usando. E que fez, por exemplo, que o DATAFOLHA nas últimas eleições afirmasse, “BOLSONARO PERDE PARA TODOS OS DEMAIS CANDIDATOS NO SEGUNDO TURNO”. 12 Institutos, incluindo a MADIA, pesquisaram aquela eleição. Apenas a MADIA, com uma metodologia “filme” com dois campos a cada novo dia. Os demais institutos, tirando “fotos” a cada semana. Todos os outros 11 institutos concluíram que, “MALUF é o novo prefeito”. A MADIA, afirmou, “ERUNDINA é a nova prefeita”. Essa é e continuará sendo nossa forma de trabalhar. Craft, artesanal, carpintaria. Num momento do mundo onde a burrice prevalece, onde programáticos e influenciadores vicejam, seguimos inabaláveis em nossas crenças e metodologia. No conhecimento e nas práticas que nos foram confiadas por nosso adorado mestre e mentor PETER DRUCKER, e que exercitamos à exaustão em mais de 500 empresas e 1.200 trabalhos. Em todos os nossos clientes que nos honraram com a confiança, ao nos contratarem, e reconhecimento, pelos serviços prestados.