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Negócio

E agora, Justiça brasileira?

O nervosismo tomou conta do ambiente jurídico do País. Duas organizações se somaram na construção de um aplicativo para dar notas e avaliar juízes e ministros. Uma espécie de Reclame Aqui, ou TripAdvisor da Justiça. Sob a liderança e iniciativa dos advogados Gustavo Granadeiro pelo Observatório Nacional da Administração Pública, e, Leonardo Sica, presidente do M133 – entidade sem fins lucrativos que atua em defesa da advocacia. O aplicativo, segundo Granadeiro, “Quer dar voz aos advogados. Até porque, somos os maiores usuários do sistema Judiciário, que é um serviço público, e os magistrados são agentes públicos que prestam – ou deveriam – contas à sociedade…”. Dentre outros itens a serem avaliados na conduta dos magistrados, se recebem os advogados, se revelam imparcialidade na busca de provas, se buscam a verdade nos fatos, se são corteses com os demais colegas da Justiça, e tratam com educação réus, testemunhas e os representantes legais das partes. Curto e grosso, os advogados passarão a dar notas a magistrados e juízes. E ainda avaliarão pontualidade, agilidade, respeito aos trâmites processuais, e muito mais. Conclusão, a briga tem data e hora para acontecer. Segundo os que acham um absurdo a iniciativa, para fiscalizar a atuação dos magistrados existem as corregedorias e o Conselho Nacional de Justiça. Por enquanto, e na medida em que o aplicativo começou a ser divulgado, nenhuma das diferentes instituições da justiça brasileira quis dar sua opinião. Mas que vai dar muita discussão, sem a menor dúvida. Mais que na hora de desconstruir a esclerosada e injusta justiça brasileira, e colocar em seu lugar uma nova e verdadeira justiça. E que tem em seu tribunal máximo, o Supremo, o pior dos exemplos, a mais tóxica e deletéria das referências. Em tempo, previsto para ser lançado no dia 27 de setembro de 2021, e sob pressão de juízes, o lançamento do aplicativo foi suspenso… E nunca mais tocou-se no assunto…
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 10/01/2023

NENHUMA EMPRESA, sob qualquer pretexto ou circunstância, deve mentir, por menor que a mentira seja, em sua comunicação. Mais cedo ou mais tarde descobrirá o quanto custam as supostamente pequenas brincadeiras…