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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 07/08/2024

Segue a crise nas grandes lojas do Varejo. No Brasil, e, no mundo.
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Diario de um Consultor de Empresas – 10/10/2023

O BRASIL é um oceano de clientes inadimplentes. Outro dia, RIACHUELO E RENNER venderam “R$3,5 BI DE “CRÉDITOS PODRES” por e entre 2 a 3% desse total. De certa forma, “estava tudo no preço…”
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Negócio

10 anos em 2

Na expectativa dos especialistas, o comércio eletrônico responderia por 20% das vendas de todo o comércio, apenas e a partir de 2030. Porém, veio a pandemia… Por questões emergenciais e de sobrevivência grandes empresas pisaram com os dois pés no acelerador, na medida em que venda a distância e pelo digital passou a ser a única alternativa. As grandes organizações de varejo, as maiores, do dia para noite tiveram que fechar a totalidade das lojas. Ou, no mínimo, 80%. E assim, e diante dessa nova realidade, empresas como Via, Luiza, Marisa, C&A, Renner, Pernambucanas, Americanas, e todas as demais, viram-se diante de duas alternativas. Ou improvisavam e aprendiam a vender a distância correndo todos os riscos, ou, segunda alternativa, não vendiam. Agora, os números mais recentes traduzem de forma precisa e objetiva, essa espécie de crescimento improvável e a fórceps, ou, maturação, ainda que de afogadilho, mais que precoce. Até fevereiro de 2020, o comércio eletrônico não conseguira ultrapassar, em termos de participação, a casa dos 10% no total do comércio. Segundo medida tomada pela Fundação Getúlio Vargas, e para sermos mais precisos, o recorde era de 9,2%. Em quatro meses esse percentual saltou para 19,8%, e hoje, pode se dizer consolidou-se acima de 20%. Ou seja, de cada cinco vendas, uma acontece no digital e a distância. O número preciso aferido pela FGV no mês de junho era de 21,1%. Olhando-se por um outro viés, e também sobre as medidas tomadas pela FGV, o que se observa é que antes da pandemia, 49,7% das empresas pesquisadas jamais fizera uma única venda pela internet. O índice específico é de 49,2% vendas zero pelo digital. 4 meses depois, julho de 2020, esse percentual despencou para 29,4%. E, na última medida, 20,2%. Em síntese, amigos, e como era mais que previsível na medida em que o comércio analógico, em quase a sua totalidade, fechou suas portas, e as pessoas tendo que consumir, comer, beber, manter seus hábitos de higiene, e caprichar na beleza, não restou outra alternativa às empresas do que aprender a vender a distância, assim como as pessoas de aprenderem a comprar a distância. E segue a vida, agora, e já com uma nova realidade e que só tende a encorpar em todos os próximos anos. Não existe mais volta…
Negócio

Os piratas da nova economia

Por mares nunca dantes navegados singravam embarcações dos mercadores de antigamente. E muito rapidamente, foram multiplicando-se os piratas que atacavam próximos às costas, e, mais adiante e até mesmo, em alto mar, ou águas profundas. O mundo, mais do que mudar, está renascendo. E, como ele, os novos piratas e bandidos. Agora, não mais dos mares, bandidos da digisfera. Contra os quais nada faz uma sociedade que mal consegue cuidar do analógico, e não passa nem perto do digital. E assim, deixou de ser excepcional ou raridade empresas convocarem reuniões de seus dirigentes para decidirem se pagam ou não pelo resgate de seus dados e informações. Não deveriam. Claro que não. Mas, e em meio às discussões, encontram-se diante de um desafio absurdo. Pagar, ou morrer, na medida em que pelo sequestro de seus dados encontram-se imobilizadas, param de funcionar, e caminham inexoravelmente em direção à morte. A pior das mortes. Morrerão sentadas, saudáveis, sorrindo, paralisadas. Foram mortalmente feridas pelos piratas das águas profundas da deep web. Ou pagam, ou não retiram a seta que dispararam de suas zarabatanas digitais. As estatísticas recentes registram 13 mil ataques mensais de todos os tipos de hackers, inclusive os quase mortais e que partem da deep web. E esses mesmos dados, e por enquanto, falam que empresas encurraladas, e com o “respectivo” na mão, desembolsaram, em 2020, um valor superior a US$20 bi para terem seus sistemas liberados e voltarem a operar. Dentre as vítimas, a JBS, Renner, Protege, Laboratórios Fleury, apenas para citar algumas empresas. E, assim, e em meio ao desespero, as empresas de segurança cibernética vão batendo recorde de vendas de seus serviços. No desespero, e temendo que a praga devasse sua família, alguns pais matriculam seus filhos, em horas supostamente vagas, em cursos de segurança cibernética. Há dezenas deles anunciando no digital. Dizem coisas do tipo: “A aprendizagem sobre questões de segurança cibernética pode fazer com que a sua família se sinta mais protegida e segura on-line. A segurança cibernética é um conjunto de práticas que protege informação armazenada nos computadores e aparelhos de computação transmitida através de redes de comunicação, incluindo a internet e telefone celulares…”. Em síntese, o Admirável Mundo Novo é fascinante, mágico, monumental, espetacular. Pena que trouxe os bandidos junto. Estamos condenados a navegar permanentemente tensos, e na expectativa de nosso barco ser atingido e atacado por um “bandidonauta”! Nesse sentido, o mundo velho e o mundo novo são rigorosamente iguais. Talvez, o novo, pior.
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Diário de um Consultor de Empresas – 30/07 a 01/08/2022

A CAMICADIZAÇÃO DA TOK&STOK. A empresa que revolucionou o negócio de decoração em nosso país há mais de 40 anos rende-se aos novos tempos e segue o que fez a RENNER com a CAMICADO. Enquanto a ETNA despedia-se…
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Diário de um Consultor de Empresas – 16, 17 e 18/07/2022

HACKERS, piratas do digital, não tiram sangue mas são piores e mais covardes que o maior dos facínoras.
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Diário de um Consultor de Empresas – 07/12/2021

OS PIRATAS DA NOVA ECONOMIA, assim como as empresas da nova economia, são especialistas em escalabilidade. Em todas as dimensões e sentidos. Assim, o Admirável Mundo Novo, ao menos durante algumas décadas, será de muito medo. Terror permanente.
Negócio

Riachuelo paga para ver e dobra a aposta

A Riachuelo acelerou seus planos e faz dois movimentos significativos e promissores. O primeiro, o fortalecimento de seu relacionamento com a Carter’s. Durante anos, talvez a mais tradicional rede de varejo de roupas para bebês e crianças dos Estados Unidos, a Carter’s ensaiou vir para o Brasil várias vezes. Nos últimos anos era possível encontrarem-se algumas roupas com sua etiqueta nas Lojas Riachuelo, mediante um acordo ainda prevalecente de comercialização. Agora a parceria é pra valer. Por um prazo inicial de 10 anos, Riachuelo e Carter’s somam-se num sharing business, e que permite à Riachuelo evoluir da simples venda de roupas, como já vinha fazendo, para a abertura de lojas. Ao anunciar a parceria, a Riachuelo divulgou seus planos: a abertura de 60 lojas Carter’s no Brasil, sendo as primeiras 10 no ano passado, 2020, as três primeiras Carter’s em shopping centers: Eldorado e Ibirapuera em São Paulo, e Botafogo no Rio de Janeiro. A RI/Carter’s vem disputar um mercado estimado em R$ 60 bilhões por ano, absolutamente carente de novidades, e onde as marcas nacionais que prevalecem nesse território há muito permanecem paradas, com a componente inovação próxima de zero. Ou seja, a parceria RI/Carter’s certamente provocará reações e produzirá uma espécie de despertar nesse território. A Carter’s é da pré-história da revolução industrial nos Estados Unidos. Nasceu décadas antes da Coca-Cola, Avon, Sears, e quase 30 anos depois da Procter. É do ano de 1865, fundada por William Carter, na cidade de Needham, no Massachusetts. William, emigrante inglês de Alfreton, Derbyshire, chegou aos Estados Unidos no ano de 1857. Casado com Martha Lee, com quem teve quatro filhos. A família Carter desfez-se da empresa no ano de 1890, quatro anos depois da chegada da Sears. E mais recentemente, em 2005, a Carter’s comprou seu principal concorrente, a OshKosh, pela quantia de US$ 312 milhões. Nos Estados Unidos, a Carter’s possui algumas parcerias exclusivas. Cria e fabrica produtos únicos para o Walmart e para a Amazon. Assim, e finalmente, Carter’s chega ao Brasil pra valer. E, em paralelo, segundo movimento, a Riachuelo, “Pareia” com a Renner. Isso mesmo, repete e cola na Renner… Em paralelo ao negócio com a Carter’s, a Riachuelo pareando-se na Renner, que anos atrás comprou a Camicado e expandiu de forma consistente a rede, anuncia agora seu braço para casa. A Casa Riachuelo. Já abriu uma primeira loja no Shopping Ibirapuera. As Lojas da rede Casa Riachuelo terão em média entre 400 a 500 metros quadrados para exposição de produtos, e trabalharão com um mix envolvendo eletroportáteis, panelas e acessórios para cozinha, assim com enfeites e outros utensílios para a decoração das casas. Ou seja, a Renner que estava meio que sozinha nesse território, agora começa a ganhar concorrentes de peso. E outros importantes concorrentes do varejo começam a demonstrar interesse no território casa. E daí? Daí que ninguém quer permanecer parado e os movimentos sucedem-se em diferentes direções. E nesse meio tempo a Tok&Stock se reinventou e ficou muito parecida com a Camicado da Renner… Numa espécie de dança das cadeiras, ninguém quer ficar sem ter onde sentar… Não agora, mais adiante, e quando finalmente as coisas tiverem um mínimo de sossego, quando a música, finalmente parar, ou diminuir de ritmo. Todas as empresas maduras sabem que a única alternativa que não existe em momentos como o que estamos vivendo é permanecer parados. E assim, crescem e aceleram-se as movimentações. Todas, e de todos!