90% das revistas de média e grande circulação desapareceram no Brasil…
No passado, há mais de 60 anos, com a chegada das revistas de textos e outros formatos mais modernos de revistas, por especialização, as genéricas e que até então dominavam a cena, começaram um processo irreversível de decadência.
E assim, um dia, Manchete e Cruzeiro chegaram ao fim, no exato momento em que duas dúzias de revistas da Abril, mais outras duas dúzias de outras editoras, decolavam e prevaleciam.
As revistas semanais de fotos do passado, tipo Cruzeiro, Manchete e Fatos e Fotos deram lugar a revistas de textos. Começando por Veja, depois IstoÉ, e finalmente Época.
50 anos depois a tecnologia invadiu e ocupou o espaço, os celulares e smartphones prevaleceram, e as revistas de sucesso mergulharam em irreversível decadência.
Das 300 revistas que um dia a Editora Abril chegou a ter restaram duas dúzias, e todas decadentes e minguando.
Exame foi vendida para o BTG, Veja viu sua circulação cair de 1,2 milhão de exemplares semanais para menos de 100 mil, Época fechou, e IstoÉ sobrevive a mingua.
Meses atrás, a Editora Três que se encontra em recuperação judicial vendeu seu portal em leilão por R$ 15 milhões, para uma empresa que tem uma dívida de R$264 milhões…
Ou seja, amigos, acabou.
Revistas e jornais impressos converteram-se em negócio de nicho – os poucos sobreviventes – e inserem-se na chamada Cauda Longa.
E mesmo assim, e nos próximos anos, e dos sobreviventes, poucos permanecerão em pé.