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Suvinil, e Pantone, caprichem!

O dono da régua, William Edwards Deming, iluminou: “O que não pode ser medido não pode ser gerenciado”. Assim, Lawrence Herbert decidiu criar a régua das cores. Pantone. No Brasil, a Suvinil chamou para si. Assim, depois das trevas do patético 2020, “Meia-Luz” – foi a cor escolhida para 2021: “um tom que leva a um lugar entre mundos, um elo entre sonho e realidade. Último rosa da paleta dos rosas, antes da chegada dos lilases, e que carrega a vibração das duas cores…”. Mas, Suvinil, não deu certo. Aumentou a “angústia pandêmica”. Por favor, capricha na cor para 2022… Em muitos setores de atividades, algumas empresas, ao invés de ficarem perguntando ou esperando por, assumem o comando e anunciam as regras, ou, definem as referências. E, com o passar do tempo, e caso ninguém conteste e alguns sigam, vai se tornando uma espécie de árbitro de uma determinada atividade, categoria, negócio. No mundo das cores, em poucos anos, e na medida em que ninguém cuidava disso, uma empresa sediada em Carlstadt, Nova Jersey Lawrence Herbert, foi empoderando-se e convertendo-se numa espécie de árbitro global das cores. A Pantone. De uma pequena empresa que fabricava cartões de cores para as empresas de cosméticos, passou a balizar as cores em todos os setores de atividades, muito especialmente no território do marketing e da comunicação. Pantone, assim, e em poucas décadas, converteu-se no árbitro, na régua. Vermelho de verdade é o vermelho Pantone. Idem em relação ao azul, verde, amarelo, rose, turquesa e tudo o mais. E alguns países usam a régua Pantone para definir as cores oficiais. Dentre esses, Escócia, Canadá, Coreia do Sul. A cor do trágico ano de 2020, anunciada pela Pantone no final de 2019, foi a de número 19-4052, Classic Blue. Em plena pandemia, a Pantone anunciou a cor deste igualmente trágico ano de 2021. Em verdade, escolheu duas cores… “Illuminating Yellow”, e “Ultimate Grey”. Cinza e amarelo. Não foi feliz… Enquanto isso, e apoderando-se desse território no Brasil, a empresa líder das tintas chamou para si – antes que algum concorrente fizesse – a obrigação de definir a cor do ano em nosso país. E no final de 2020, e através de divulgação pela imprensa, e com campanha nas plataformas analógicas e digitais, a Suvinil anunciou a cor do ano Brasil 2021. E o catálogo imediatamente tornou-se disponível no portal da empresa. A cor do ano Brasil 2021, segundo a líder e que chamou para si esse dever e missão, é, ou melhor, foi, a Meia-Luz – segundo a empresa, “um tom que leva a um lugar entre mundos, um elo entre sonho e realidade. Último rosa da paleta dos rosas, antes da chegada dos lilases, e que carrega a vibração das duas cores…”. Definitivamente não foram felizes. Nem Pantone, mundo, Suvinil, Brasil. Sem se darem conta aumentaram o grau de insegurança, medo e angústia das pessoas. Muito bom sabermos qual a cor do próximo ano, mas, melhor ainda aprender com uma empresa líder que líderes não esperam e nem seguem. Definem, dizem, anunciam, orientam, e conduzem. Ou, caso contrário, não se é líder de verdade. Mas, tudo o que se quer e espera, que as duas sejam mais felizes neste ano. E que ao anunciarem as cores de 2022, iluminem, pra valer, nossas esperanças… Estamos mais que precisados.
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Suvinil, em nome do politicamente correto, deu uma geral

Em meio à pandemia, e ao caos generalizado que vivemos, Suvinil fez uma devassa no “naming” de suas cores e mergulhou num ritual de rebatismos. Em momentos de perda total de sensibilidade e lucidez, e ao invés de tentarem passar a vida dando explicações, as empresas desistem e embarcam no politicamente correto. Hoje, em todo o mundo, empresas, passam um filtro radical em todas as suas marcas e manifestações, procurando eliminar eventuais, possíveis, e até mesmo improváveis resquícios de racismo e/ou discriminação. Mergulhou de cabeça na chamada caça irracional aos supostos preconceitos. Líder do território de tintas em nosso país, a Suvinil, decidiu rever marcas e titulagens, fazendo um rebatismo geral. Assim, e nas denominações das cores de suas tintas, mudou: “Cor da pele” virou “Fio de Rami”; “Flor da Pele” virou “Flor Lilás”; “Pele Delicada”, “Branco Quente”; “Pele de Veludo”, “Pêssego Pálido”; “Pele Macia”, “Quase Rosa”; “Pele de Pêssego”, “Rosa Laranja”; “Pele Mulata”, “Lambari Roxo;” “Pele Bronzeada”, “Cogumelo Shitake”; E, “Nude”, que virou “Flor de cerejeira…” Socorrooo!!! Sem comentários. Se os nomes antigos raspavam no preconceito, os novos mergulham na mediocridade. Explicando a mudança, Marcos Allemann, VP de Tintas Decorativas da Suvinil, disse, “A pluralidade de nossos consumidores exige de nós uma abordagem também plural e concluímos que alguns nomes não são adequados a esse conceito… A gente se sente mal em ter esses tipos de cores em nosso portfólio…”. Nada a acrescentar. Apenas, patético!
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Blog do Madia MadiaMM

Diário de um Consultor de Empresas – 04/12/2020

Francisco Madia comenta O DONO DA RÉGUA, WIILLIAM EDWARDS DEMING, iluminou: “O que não pode ser medido não pode ser gerenciado”. LAWRENCE HERBERT decidiu criar a régua das cores. PANTONE. No Brasil, a SUVINIL chamou para si. Assim, depois das trevas deste patético 2020, MEIA-LUZ – é a cor de 2021: “um tom que leva a um lugar entre mundos, um elo entre sonho e realidade. Último rosa da paleta dos rosas, antes da chegada dos lilases, e que carrega a vibração das duas cores…”. Tomara que seja só coisa boa…