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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 27/09/2024

Segue o derretimento do Varejo Convencional, Clássico, Analógico. No Brasil, e, no Mundo.
Negócio

Cruzou a linha

Se os números de três das principais organizações de varejo do país são uma amostra mais que significativa da realidade, a realidade do comércio em nosso país é outra. As vendas no digital suplantaram as vendas no analógico. Os Bricks, gradativamente foram perdendo a importância, e abrindo espaço para os Clicks. Muitos dizem que as lojas continuam sendo da maior importância para algumas vendas, mas, e principalmente, como ponto de entrega do que foi comprado pelo digital, assim como resolver pequenos problemas. Mas para isso essas chamadas Novas Lojas, ou Terminais de Entrega, não precisam mais nem serem lojas, e muito menos pagarem por espaços privilegiados arcando com os valores inerentes aos chamados Pontos Comerciais. Não precisam ficar na avenida, podem instalar-se nas ruas de trás… Daniele Madureira da Folha foi atrás e consolidou os números. E o atravessar da linha está mais que constatado. Nos últimos meses as vendas no digital bateram com folga as realizadas nas lojas. Na Americanas as vendas pela internet alcançaram 76%; Luiza 71%, e VIA (Bahia + Ponto Frio) 59%. Por decorrência, no ano de 2021 a Luiza investiu R$222 milhões em 182 novas lojas, e R$790,2 milhões em tecnologia. A VIA R$223 milhões para abrir 101 novas lojas, mas, R$601 milhões em tecnologia. Curto e Grosso, a linha divisória foi atravessada e vai ficando para trás. Até o final desta década assistiremos a decadência irreversível das chamadas ruas de comércio, e o fechamento de milhares de lojas por todo o Brasil. Como de certa forma já aconteceu com os dois quarteirões da rua da Consolação antes de chegar na Avenida Paulista… Lembram do slogan da velha e boa transportadora e que era, “O mundo gira e a Lusitana roda”. É mais ou menos por aí. O mundo gira e os que almejam sobreviver que tratem de girar junto. Mas não é fácil…
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Diário de um Consultor de Empresas – 03/08/2023

Por enquanto, e no digital, quem espera quase nunca alcança.
Negócio

10 anos em 2

Na expectativa dos especialistas, o comércio eletrônico responderia por 20% das vendas de todo o comércio, apenas e a partir de 2030. Porém, veio a pandemia… Por questões emergenciais e de sobrevivência grandes empresas pisaram com os dois pés no acelerador, na medida em que venda a distância e pelo digital passou a ser a única alternativa. As grandes organizações de varejo, as maiores, do dia para noite tiveram que fechar a totalidade das lojas. Ou, no mínimo, 80%. E assim, e diante dessa nova realidade, empresas como Via, Luiza, Marisa, C&A, Renner, Pernambucanas, Americanas, e todas as demais, viram-se diante de duas alternativas. Ou improvisavam e aprendiam a vender a distância correndo todos os riscos, ou, segunda alternativa, não vendiam. Agora, os números mais recentes traduzem de forma precisa e objetiva, essa espécie de crescimento improvável e a fórceps, ou, maturação, ainda que de afogadilho, mais que precoce. Até fevereiro de 2020, o comércio eletrônico não conseguira ultrapassar, em termos de participação, a casa dos 10% no total do comércio. Segundo medida tomada pela Fundação Getúlio Vargas, e para sermos mais precisos, o recorde era de 9,2%. Em quatro meses esse percentual saltou para 19,8%, e hoje, pode se dizer consolidou-se acima de 20%. Ou seja, de cada cinco vendas, uma acontece no digital e a distância. O número preciso aferido pela FGV no mês de junho era de 21,1%. Olhando-se por um outro viés, e também sobre as medidas tomadas pela FGV, o que se observa é que antes da pandemia, 49,7% das empresas pesquisadas jamais fizera uma única venda pela internet. O índice específico é de 49,2% vendas zero pelo digital. 4 meses depois, julho de 2020, esse percentual despencou para 29,4%. E, na última medida, 20,2%. Em síntese, amigos, e como era mais que previsível na medida em que o comércio analógico, em quase a sua totalidade, fechou suas portas, e as pessoas tendo que consumir, comer, beber, manter seus hábitos de higiene, e caprichar na beleza, não restou outra alternativa às empresas do que aprender a vender a distância, assim como as pessoas de aprenderem a comprar a distância. E segue a vida, agora, e já com uma nova realidade e que só tende a encorpar em todos os próximos anos. Não existe mais volta…
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Diário de um Consultor de Empresas – 21/06/2023

Os desafios de um dos gigantes do varejo brasileiro.
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Diário de um Consultor de Empresas – 14/03/2023

Os desafios que a VIA ainda tem pela frente, após uma recuperação espetacular.
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Diário de um Consultor de Empresas – 03/01/2023

Uma das piores e devastadoras histórias do ambiente corporativo brasileiro, a ser lembrada para sempre para que jamais volte a se repetir.
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Diário de um Consultor de Empresas – 24/08/2022

LUIZA, VIA, e AMERICANAS em disputa acirrada pela segunda colocação. MERCADO LIVRE galopa na liderança a quilômetros de distância.
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Diário de um Consultor de Empresas – 28, 29 e 30/05/2022

Mais que na hora do Google parar de seguir vendendo primeiras posições de marcas de empresas concorrentes. Não precisa disso. Prática grosseira, tóxica, quase estelionato.
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Diário de um Consultor de Empresas – 08/04/2022

JOÃO APPOLINÁRIO, POLISHOP, e as transformações radicais e de forma acelerada no comércio brasileiro em decorrência da pandemia.