Tag: WhatsApp

Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 01/03/2024

O SECOND LIFE ficou pelo caminho. O METAVERSO prevalecerá?
Negócio

Vale e pode tudo

Hoje, em tempos de disrupção radical, sequelas da pandemia, desgovernos e um país que tem uma Justiça que passa a quase totalidade do tempo concedendo-se benefícios, e um governo que paga viagens para réus condenados para reuniões no Ministério da Justiça, sim… Pode tudo! Portanto, nessa selva em que vivemos nada mais surpreende, e, as big techs todas, em menor ou maior intensidade mesmo porque são incapazes de fiscalizar tudo o que passa por seus escaninhos e corredores, continuam possibilitando que contraventores de toda ordem trafeguem, anunciem e vendam, através de suas plataformas. Contando com a cumplicidade, complacência, preguiça ou omissão dos algoritmos. E aí O Globo, claro, sentindo-se mais que prejudicado, decidiu denunciar. E nem precisou de muito esforço para encontrar um monumental oceano de irregularidades. Vamos lá, denuncia O Globo, “Mesmo depois de ter entrado na mira do Ministério da Justiça, a Meta, dona do “Feice”, Insta e WhatsApp, segue veiculando em suas plataformas anúncios com indícios de que são usados para cometer crimes no Brasil. O Globo identificou peças publicitárias que divulgam de golpes financeiros aplicados a partir de programas do Governo Federal e ofertas da Black Friday ao jogo do bicho. O caso expõe as dificuldades das big techs em moderar conteúdos, inclusive aqueles que são impulsionados e, em tese, estão sujeitos à fiscalização mais rigorosa antes de entrarem no ar…”. E conclui O Globo, “Nos últimos dois dias, mais de 200 impulsionamentos de postagens que divulgam o jogo do bicho foram localizadas pela reportagem na própria Biblioteca de Transparência de anúncios mantida pela Meta. A prática é proibida no país e enquadrada como contravenção penal…”. Segue e intensifica-se a guerra entre as Novas Plataformas, e as Plataformas Clássicas e Convencionais. Curto e grosso. Mesmo as rainhas dos algoritmos, da inteligência artificial, da tecnologia, são incapazes de controlar tudo o que passa sob seus olhos vesgos e ouvidos moucos… Num país onde chefe de quadrilhas são recebidos com honras e homenagens, passagens e estadias pagas, no Ministério da Justiça, tudo, não deveria poder, mas, pode…
1
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 24/08/2023

ABILIO DINIZ. Primeira entrevista, meses atrás, após o passamento de seu filho João Paulo.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 26/04/2023

A IMPORTÂNCIA DO WHATSAPP NA VIDA DOS BRASILEIROS. E a tendência é a de crescer, ainda mais.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 14/03/2023

Os desafios que a VIA ainda tem pela frente, após uma recuperação espetacular.
Negócio

C&A à venda?

Lembram dessa notícia? Por tudo o que vem acontecendo deve ter desistido… No dia 19 de outubro de 2020, e pela enésima vez, a notícia de que a C&A encontrava-se à venda no Brasil. Segundo as notícias, e depois de se desfazer de suas operações na China e no México, a família Brenninkmeijer, controladora da C&A, também considerava vender sua operação no Brasil. Naquele momento eram 288 lojas, 550 mil metros quadrados de áreas de vendas, receita líquida de R$1,2 bi, e um valor de mercado, tendo como base a cotação de suas ações, de R$4,0 bi. E como é do conhecimento de todos, e desde então, as notícias esmoreceram, e a C&A não para de trabalhar, e vem sobrevivendo a pandemia com galhardia, competência e muita inovação. A C&A no Brasil é presidida por Paulo Correia Junior, 56 anos, engenheiro pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e com MBA pela Duke University. Em 17 de setembro de 2021 concedeu longa entrevista para Daniele Madureira da Folha, fazendo uma espécie de balanço da C&A durante a pandemia. Sua manifestação é da maior importância na medida em que traduz a direção para onde o varejo de moda vai caminhando no Brasil, e pelo que temos comentado com vocês e de que, muito brevemente, os Shopping Centers deixarão de serem Shoppings, e se converterão em Livings. Livings Centers. Dentre os registros da C&A durante a pandemia, a migração de parcela expressiva das compras para, e no mínimo, começar a partir do celular, muito especialmente dos heavy users da rede, a classe média. Paulo disse, “Até antes da pandemia prevaleciam consumidores de maior renda no comércio eletrônico. Desde então o conforto em realizar compras pelo digital vem se generalizando. As pessoas conferem nas redes sociais o que as demais pessoas estão usando, e quando descobrem uma linda calça ou blusa começa a tal da jornada de compra. Digita alguma característica da peça e verifica se cabe em seu bolso. Tanto pode fazer um print, como ir direto para um carrinho de compra. Depois dão um pulo na loja para experimentar e concluir a compra”. E completa, “É impressionante o número de nossas clientes que chegam na loja com um print em suas mãos…”. ‒ O antes e o agora ‒ “Antigamente, comprar roupa era dar uma voltinha no shopping. Hoje as formas são várias e diferentes. Shoppings seguem importantes como lazer, mas as compras agora podem até não acabar, mas, começam, invariavelmente, no digital, nas redes sociais, no site, no WhatsApp…”. ‒ A grande mudança ‒ “Desde 2010 estava mais que claro para nós sobre a mudança a caminho, e que já aconteceu, e que é o cliente no comando. As empresas precisam se redesenhar, criar canais, produtos, ofertas, promoções, baseadas numa jornada que independe delas, e é exclusiva do cliente. Tudo o que tem que fazer é revelarem-se disponíveis na forma e no momento certo com o produto certo…”. ‒ Minha C&A ‒ “Durante a pandemia criamos a Minha C&A. Onde nossas clientes tornam-se donas de uma loja C&A hospedada em nosso site. Tem autonomia para personalizar a loja com até 24 produtos, e que divulgam da forma que quiserem. Ganham uma comissão de 8% a 10% sobre o preço final. Mesmo que a pessoa não compre um dos 24 produtos, mas compre outro produto qualquer e informe o código da nossa cliente, independentemente do valor, será devidamente comissionada”. ‒ Exército digital C&A ‒ Segundo Paulo Correa, apenas no segundo trimestre deste ano a C&A investiu 62% de toda a sua verba de comunicação no digital, totalizando um investimento no período de R$87,3 milhões. E emprega 620 profissionais nessa missão e tarefas. dentre as plataformas, no segundo trimestre deste ano, o WhatsApp representou 35% de todas as vendas online. É isso amigos, todas as organizações, em maior ou menor dimensão, de forma mais rápida ou demorada, todas sem exceção, mudaram por completo sua forma de realizar vendas, e aderindo a multicanalidade. Outro dia, quem anunciou a mudança foi a Pernambucanas, a última das grandes organizações a mudar e atualizar radicalmente seus sistemas de vendas. Mais que na hora.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 26, 27 e 28/11/2022

LEMBRAM DO ORKUT! Que hoje vaga abandonado e perdido pela DIGISFERA? Será esse o destino do FEICE?
Negócio

WhatsApp tudo

E o Zap, como é chamado, já vinha sendo utilizado, mais que Bombril, para mil e uma utilidades. Talvez seja dentre todas as plataformas aquela mais potencialmente qualificada, em todas as dimensões, para se converter em importante meio de pagamento. Quem sabe, no principal. Claro e hoje, depois do Pix… Mas perdurava a dúvida se a Justiça, muito especialmente, a Justiça do Trabalho, e em tempos de pandemia iria reconhecer e emprestar validade às comunicações entre empresas e empregados pelo Zap. E a maioria das sentenças até agora, até mesmo em grau de recurso, tem reconhecido no Zap um meio adequado para a formalização de acordos e decisões nas relações entre empregados e empregadores. Várias decisões da Justiça vêm acolhendo o WhatsApp como mecanismo válido para formalizar acordos e negociações. Hoje, como é do conhecimento de quase todos, realização de trabalhos e prestação de parcela expressiva de serviços independente de uma mesma localização física. Pessoas de qualquer lugar do mundo, e desde que haja uma comunicação mínima e decente, podem prestar serviços para qualquer outra pessoa ou empresa de qualquer lugar do planeta. Assim as formalidades que implicam em presença das partes num mesmo lugar vão perdendo a razão de ser. Segundo a desembargadora Rilma Aparecida Hemetério, da 18ª Turma do TRT de São Paulo, “O WhatsApp tornou-se um grande aliado, especialmente nos últimos meses e com a pandemia. E, por outro lado, nunca é demais recordar que o contrato de trabalho prescinde de formalidades excessivas e pode ser firmado até mesmo de maneira verbal…”. Isso posto, WhatsApp, mais que qualquer outra plataforma ou aplicativo, o novo canivete suíço do mundo moderno. Diferente do tradicional canivete, não serve apenas de enfeite ou como objeto de colecionador. É usado intensa e permanentemente.
Negócio

Bit acelerado, o hit do momento

Lembram, o nome do conjunto era Metrô, e dizia coisas do tipo, “Minha mãe me falou que eu preciso casar pois eu já fiquei mocinha…” e vinha o refrão que dizia, “coração ligado, beat acelerado…” Brasil, 1984. Mal sabia o Metrô, e a encantadora Virginie Boutaud, franco-brasileira, que de verdade nos anos 1980 estavam pautando um dos comportamentos próximos do recorrente quase quatro décadas depois. O de acelerar, tudo. Uma espécie de pináculo da superficialidade. Precisamos saber de tudo ainda que não tenhamos conhecimento ou dominemos o que quer que seja. A versão 2021/2022 da tal da leitura dinâmica revela-se mais esfuziante do que nunca. Começou durante a pandemia com a garotada assistindo aula de casa, e acionando os mecanismos de aceleração de vídeos. Aulas normais e gostosas, velocidade normal. Aulas chatas, velocidade aumentada em 50%. Assim, aula de 1 hora em 40 minutos. E aulas insuportáveis, aceleração dupla, aulas de uma hora em 20 minutos. E aí entra o tal do Já que. Já que faziam isso com as aulas, começaram a fazer nas séries de streaming, reduzindo as séries de 10 capítulos em 5 horas, para os mesmos 10 capítulos em 2 horas e meia. Bit Acelerado! Hoje, e em plena primavera, pessoas no Netflix e demais redes de streaming, assim como no WhatsApp ouvindo tudo corridinho… E aí o Estadão decidiu testar… Sim é possível, concluiu o Estadão. Guilherme Guerra, repórter da coluna LINK, assistiu um episódio de uma série em velocidade dobrada. Segundo Guilherme, “O episódio fica perfeitamente claro de entender em alta velocidade. Dá para ler as legendas, entender diálogos, absorver imagens…”. Mas, Guilherme adverte, conteúdos mais complexos tornam-se difíceis de entender em alta velocidade… Em síntese, amigos. Cada um tem o direito, no particular, de enfiar os dois pés no acelerador pela vida. Ouvindo em meia hora conteúdos de uma hora, dançando Ave Maria em ritmo de frevo ou bate-estaca de danceteria, e assistir Morte em Veneza de Luchino Visconti, que tem mais de duas horas, em menos de 30 minutos. Porém, melhor e mais verdadeiro assistir as antigas comédias do tempo do cinema mudo… Onde tudo era corridinho de verdade. Em tempo. Tudo o que o mundo precisa e está correndo atrás é de maior velocidade de transmissão e maior capacidade de armazenamento. Quando as cortinas se abrem, as luzes se acendem, e começa o espetáculo, o ritmo da vida e dos conteúdos deveria ser respeitado. Apenas isso. Mas, para apressadinhos, superficiais e inconsequentes, consagram-se as rapidinhas de todos os gêneros.
Negócio

A despedida das maquininhas

Antes que o PIX chegasse, que o país se modernizasse, que saltássemos direto dos cartões para os smartphones e QR codes, que o Whatsapp converta-se nos próximos meses no principal meio de pagamento do Brasil – caminha nessa direção a uma velocidade alucinante – tivemos 10 anos de glórias de uma aberração patética, típica de países que recorrem a gambiarras na medida em que se revelam incapazes de enfrentar os desafios e encontrar soluções verdadeiras. Na última década vivemos a tirania, domínio, massacre ou ditadura das maquininhas. Taxistas de maquininha. Dentistas de maquininha. Igrejas de maquininhas, camelôs de maquininhas, todos de maquininhas… Balcão de bicho nos principais botecos das cidades, tudo na maquininha. Sem falar dos entregadores do que quer que fosse e seja. As maquininhas já estavam de malas prontas, já se preparavam para a partida e nunca mais voltar, muito especialmente diante da recriação do sistema financeiro do Brasil, com o Open Banking, mais o PIX, e veio a pandemia, e as abjetas maquininhas ganharam uma sobrevida e despedida gloriosas. Conseguiram uma proeza de, em pleno início da decadência e fim, multiplicarem-se! Em 2020, com a avalanche de novos desempregados que tiveram que ir à luta e batalhar uma grana, um crescimento de 18% no universo das maquininhas. Em declaração ao jornal Valor, Ricardo Dutra, presidente-executivo do Pag Seguro Bank, uma das instituições campeãs das tais maquininhas, declarou: “Durante a pandemia, muitos vendedores precisaram se reinventar e isso gerou a necessidade de maquininhas adicionais que já fossem equipadas com chip para poderem funcionar em todos os lugares…”. É isso, amigos. 2020, o ano em que começamos a nos despedir das maquininhas, e em que bateram todos os recordes desde o início de sua utilização… Às vezes, acontece. É raro mais acontece… Quando um dia perguntarem a você sobre uma exceção absurda e monumental, conte sobre o que aconteceu com as tais das maquininhas durante a pandemia do Covid-19, 2020/2021, em nosso país. Um espanto! Brevemente, todas elas, no túmulo das tranqueiras do cemitério dos gadgets de um tsunami tecnológico que devora seus próprios filhos. Todos, e, impiedosamente. A propósito, os cheques de papel também agonizam… Acho que já morreram… Só falta, incinerar.