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Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 10/12/2021

WHATSAPP, o canivete suíço dos dias em que vivemos. Se preferirem, o BOMBRIL. Talvez melhor. 1001 utilidades relevantes… Reconhecido e aprovado pela Justiça.
Negócio

Jeanete, uma brasileira dos novos tempos

Pensar-se nas pessoas como nos acostumamos, nós, os mais velhos, no correr das décadas, nos levará inexoravelmente a erros monumentais. De certa forma, e neste amanhecer da nova década, 2021, mais que claro o novo comportamento da média dos brasileiros. Muito especialmente, pessoas das classes C e D, a parcela mais expressiva do mercado para quase a totalidade dos produtos e serviços. E uma preciosa síntese encontramos numa matéria do Estadão de semanas atrás, comentando sobre a adesão aos aplicativos pela maioria das pessoas, e especialmente pelas pessoas de idade, e mais especialmente ainda, para as pessoas que moram sozinhas. Definitivamente, essas pessoas mergulharam de cabeça no ambiente digital. Passam a maior parte de seus dias grudadas em seus celulares, e só param para ver séries nos serviços de streaming, em especial da Netflix, mas com os olhos grudados no celular que permanece ligado e vivo, o tempo todo, do lado dessas pessoas, quase todos nós. Trouxemos, para vocês, e como exemplo, o depoimento de Jeanete Aparecida, 75 anos, da cidade de Ribeirão Preto, SP. Jeanete, mora sozinha, e confessa já ter queimado o arroz duas vezes de tão concentrada que se encontrava numa conversa no celular. E conta sobre seu dia, “É muito bom usar a tecnologia, a gente não se sente só. Acordo, tomo o café, com o celular ligado e do meu lado. Aproveito e já mando um bom dia para amigos e familiares no WhatsApp. Dou uma conferida no YouTube, e aproveito para ver as mensagens do padre Fábio de Melo. Aprendi a mexer no celular com minha cunhada, que por sua vez, aprendeu com minha sobrinha, a filha dela. Outro dia aprendi a colocar figurinhas nas mensagens no WhatsApp. Recentemente comprei, com a orientação de outro sobrinho, uma smart TV e assinei a Netflix. Agora assisto filmes e séries tanto na TV como no celular. Tenho visto bastante. Ah e sempre vou atrás de receitas novas no YouTube…”. É isso, amigos. Em todos os nossos planejamentos devemos continuar analisando tudo o que vem pela frente, todas as infinitas mudanças que vem ocorrendo nos ambientes político, econômico, social e tecnológico, ter uma visão a mais clara possível do futuro, sem jamais nos esquecermos que enquanto fazemos isso a maioria dos brasileiros tem seus olhos concentrados numa pequena telinha, que acionam com os dedos de uma mão enquanto a outra segura, e que, essa pequena janela, é a porta de entrada desses brasileiros para todo o mundo. Onde habitam nossos parentes, amigos, compras, pagamentos, informações, lazer, diversão, entretenimento, vida… Isso mesmo, vida… Um dia, uma das grandes poetisas brasileiras de todos os tempos, fez uma poesia falando sobre “A Arte de ser Feliz”, e a importância da janela que cada um de nós tem nos espaços que ocupamos. Começava, dizendo, “Houve um tempo que minha janela se abria sobre uma cidade que parecia feita de giz…”. E seguia adiante, terminando com as seguintes palavras… “Quando falo dessas pequenas e certas felicidades, que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem, outros que só existem diante das minhas janelas, e outro, finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim…”. A média dos brasileiros, hoje, mais que adotaram essa poesia, apenas tomando o cuidado de trocar a palavra janela, por celular. E, é a partir dessa consciência e certeza que devemos construir todos os planejamentos de nossas empresas. A propósito essa poesia é de Cecília Meireles, que um dia, e referindo-se a todos nós seres humanos e alados, disse, “Quem tem asas, voa”. E, é o que fazemos muitas horas por dia, para os lugares mais distantes do mundo, sem tirar nossas bundas do sofá, independente de tamanho e dimensão, prazerosamente, através de telinhas, e, excepcionalmente, telões… Uma das facetas espetaculares do Admirável Mundo Novo…
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Negócio

Big Techs no paredão. (Não têm do que reclamar!)

Nada era proibido! Pela simples razão que nada existia. E assim, as Big Techs deitaram, rolaram e escalaram. Mas, recusaram-se a assumir qualquer responsabilidade. Agora, e finalmente, trilonárias, irão comer o pão que o diabo amassou. A orgia, finalmente, chegou ao fim. Até que durou muito… A cada novo dia, de todos os lugares, torpedos são disparados em direção às Big Techs. Em especial, Google e Facebook. Mas às demais, também. A todas as demais. Muitos hoje se perguntam qual a razão das Big Techs conquistarem o poder absurdo e quase absoluto que têm hoje. As principais razões são: A – Como o que fazem não existia, e assim não estava regulado, pisaram o pé no acelerador e não pretendiam tirar até começar o presente movimento de contestação, muito especialmente dos dados que dispõem de todos nós, e sobre o que fazem com esses dados. B – Como o lado bom dos serviços que prestam era e continua sendo irresistível – nos tornar mais próximos das pessoas e coisas que gostamos –, é mais viciante que drogas, literalmente, e para usar uma linguagem chula, entregamos nossas próprias calças, com total felicidade e maior prazer! Mas como não tiveram o menor critério na utilização de nossos dados, como não se responsabilizavam pelo que passava por suas plataformas, foram produzindo uma sucessão de desconfortos e agora, com o mundo acordando, chegou a hora de uma espécie de ajuste de contas. Acaba de ser lançado na Europa o livro da professora do Instituto de Ética e Inteligência Artificial da Universidade de Oxford, Reino Unido, Carissa Véliz, e que tem por título “Privacy is Power” – “Privacidade é Poder”. Carissa vem concedendo uma série de entrevistas, revelando uma fotografia que explica o exato momento que estamos vivendo, e que chegou a hora das Big Techs assumirem suas responsabilidades. Normalmente em suas entrevistas Carissa começa explicando o valor dos dados pessoais. “Na era digital, quem tiver dados tem poder. Se entregamos nossos dados a empresas de tecnologia, os poderosos comprarão e terão acessos a esses dados e ficarão mais poderosos ainda. Se entregamos aos governos, corremos o risco do prevalecimento de tendências autoritárias. Assim, a única maneira da democracia fortalecer-se é os dados pertencerem aos cidadãos e continuarem sob seu controle…”. Mais adiante lembra a todos que um dia Mark Zuckerberg, Face/WhatsApp/Instagram afirmou que agora tínhamos evoluído em nosso entendimento e conduta sobre a privacidade o que é um absurdo. Uma mentira tosca, pornográfica. Disse, Carissa, “Como se alguém furtasse seu diário e você percebe rapidamente, e começa a imaginar o que poderão fazer com seus dados e informações. Quando isso acontece online você demora para descobrir, e como esses roubos não deixam rastros, você não tem nenhuma ideia de como recuperar e o que fazer…”. Quando as pessoas falam que a tal da privacidade no digital é uma bobagem e que jamais será conseguida, responde, “Mais ou menos o mesmo que falavam com acabar com o trabalho infantil, chegar-se ao direito universal, turnos de oito horas de trabalho, semanas de cinco dias, licenças maternidade e paternidade… A história da evolução dos direitos humanos é o adensamento da percepção que os seres humanos não são recursos a serem explorados por quem quer que seja… Assim dados pessoais em hipótese alguma deveriam ser tratados como se fossem mercadorias, comprados e vendidos…”. E, normalmente, Carissa termina suas entrevistas quase sempre com uma mesma frase, e que é, “Não podemos permitir que as Big Techs ditem a agenda da sociedade…”. É isso, amigos. E hoje ditam. E como ditam… Todas as armas, e, finalmente, apontadas em direção às Big Techs. Ou nos converteremos num mundo de meia dúzia de reis e tiranos, e 10 bilhões de escravos…
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Diário de um Consultor de Empresas – 03/08/2021

MARK ZUCKERBERG, durante anos uma referência para a família americana, admirado pelo mundo, vê sua imagem em processo de irreversível queda, quase decadência total…
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Diário de um Consultor de Empresas – 17, 18 e 19/07/2021

PREPAREM-SE, brevemente FEICE, ZAP, INSTA e demais redes sociais na versão paga. Ou nossas vidas devassadas e expostas ao mundo e aos bandidos de todo o gênero… Um mergulho sem volta a DEEP WEB… Lembram, não existe “free lunch…”
Negócio

“Eleitores confiam mais no jornalismo profissional”

No ano passado, a TV Globo e a Folha encomendaram ao Datafolha uma pesquisa patética. Cujos resultados não serviriam para absolutamente nada porque a premissa não existe. TV Globo e Folha queriam saber se os eleitores confiavam mais no jornalismo profissional do que nas redes sociais. Adivinhem o resultado? Claro, quase todos disseram confiar mais no jornalismo profissional. Rigorosamente pior do que perguntar para os macacos se gostam mais de jacas do que de bananas, para as pessoas se querem ter saúde ou ficar doentes, ir para o céu ou para o inferno… Na cidade de São Paulo, 41% dos eleitores confiam nos jornais impressos, 41% nos programas jornalísticos da TV, 29% em sites de notícias, 41% em programas jornalísticos de rádio. E apenas 6% confiam no Whatsapp, e 7% no Facebook. Na cidade do Rio de Janeiro, os números são próximos, semelhantes. Viram só! Os eleitores não confiam no “Feice” e no Whatsapp. E foram dormir, TV Globo e Folha, tranquilos. Mas não conseguiram fechar os olhos um único momento. Mesmo não confiando, os eleitores passam a maior parte do tempo no Whatsapp e no “Feice” do que na TV Globo, e raramente leem a Folha. Na hora da verdade e do que é relevante, do ponto de vista prático e da verdade factual e que é a que conta, o importante não é o que as pessoas dizem ou acham, é como se comportam… Numa das perguntas da pesquisa, que claro não mereceu nenhum destaque das empresas que a encomendaram, 55% dos eleitores no Rio e 47% dos eleitores em São Paulo leem notícias sobre as eleições nas duas redes sociais, e, 20% deles disseram repassar ou compartilhar as notícias… Isso posto, e ao publicarem o resultado da pesquisa, no caso O Globo, cometeu, e no mínimo, fake news. Mentiu grosseiramente ao afirmar que “Datafolha confirma, eleitores confiam mais no jornalismo profissional.” Faltou dizer que sim, confiam, mas a grande maioria informa-se nas redes sociais sobre as eleições e compartilha o que vê com seus amigos e parentes… O que é que eu acho? Eu acho lamentável que esse seja o comportamento da grande maioria dos eleitores. Adoraria que não só dissessem confiar mais no jornalismo profissional, em fontes em tese íntegras e fidedignas, mas o que eu adoraria é irrelevante diante de uma trágica realidade. As pessoas, em sua grande maioria, continuam muito mais interessadas em se informar pelo “Feice”, Whatsapp, Instagram, Twitter, do que por Folha, Globo, Estadão, Valor, Veja, Exame. Isso posto, não será distorcendo a verdade, jornal O Globo, e dispondo-se a fazer e assinar uma pesquisa enviesada em sua essência, instituto de pesquisa Datafolha, que conseguiremos mudar a realidade. Como nos ensinou talvez o mais importante empresário da moda, Leslie Wesler, “devo meu sucesso a sempre ouvir com atenção e carinho o que as pessoas dizem, mas tomo todas as minhas decisões pela forma como as pessoas se comportam. Até hoje não cometi nenhum erro…”.
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Negócio

Fotografia do digital, ou, a última fotografia antes da pandemia

Como faz todos os anos, Hootsuite e We Are Social publicaram, depois de devidamente revelada, uma fotografia do ambiente digital global, no início de 2020, e referente a 31 de dezembro de 2019. Quando tirarem a foto neste ano, e no mundo a partir do coronavírus, nada vai bater com nada! No dia 31 de dezembro de 2019, a foto revelou que: Mais de 4,5 bilhões de pessoas usam a internet em todo o mundo, e desse total 3,8 milhões estão em no mínimo uma das redes sociais. Ou seja, três de cada cinco habitantes da terra encontram-se conectados e, nos próximos meses/anos mais da metade desses habitantes fará parte de no mínimo uma rede social.O número exato de pessoas na internet na virada de 2019 para 2020 era de 4,54 bi, 7% a mais do que na virada de 2018 para 2019.Já nas redes sociais o número preciso no despertar de janeiro 2020 era de 3,8 bi, 9% a mais que em janeiro de 2019.As pessoas passavam 6 horas e 43 minutos conectadas, que, olhado sob um outro ângulo significa que passavam mais de 100 dias por ano conectados. Repito, dados antes do coronavírus. Neste momento, no furacão da crise deve ter superado às 7 horas…O país onde as pessoas passam um maior número de horas/dia conectado é as Filipinas com 9 horas e 45 minutos. O Brasil aparece na terceira posição.Na segunda posição, a África do Sul, com 9 horas e 22 minutos, e o Brasil, na terceira, com 9 horas e 17 minutos. Seguido pela Colômbia, 9 horas e 10 minutos, Tailândia, 9 horas e 01 minuto, e Argentina, 8 horas e 47 minutos.Na última posição, dentre os maiores usuários do digital encontram-se os japoneses, com 4 horas e 22 minutos, menos da metade do que os filipinos e brasileiros usam.No tocante à utilização das redes sociais, é impressionante a restrição que as mulheres enfrentam em determinados países. Enquanto na maioria a participação equivale a distribuição da própria população, quase 50% a 50%, em diferentes lugares da África a proporção é de quase 2/3 homens e 1/3 mulheres. Em alguns lugares da Ásia, quase 80% de homens e 20% de mulheres. E na média mundial 55% homens e 45% mulheres.O acesso à internet através dos celulares continua crescendo, fortalecendo cada vez mais a constatação que a primeira tela, para a qual sempre deveriam ser planejados todos os sites e portais com exceção dos que têm finalidade específica, é sempre a telinha pequena. E jamais o inverso, como a maioria das empresas, até por uma questão cultural, continuam fazendo. De qualquer forma, e mesmo considerando a telinha como a principal, nenhuma empresa de nenhum setor de atividade, com raríssimas exceções, deve considerar sua presença exclusivamente numa das duas telas. Na telinha dos celulares, ou nas telonas dos computadores. Deve estar presente e obrigatoriamente nas duas.No ranking dos devices, 53,3% dos acessos são feitos por celulares. 44% por laptops e desktops. 2,7% por tablets, e 0,07% por outros devices, como consoles de videogames.No ranking dos aplicativos, por temas, usos e funções, prevalecem os aplicativos de mensagens, e os que conectam as redes sociais – 89%. Vindo, na sequência, aplicativos de compras, 66%; vídeos, 65%; música, 52%; games, 47%.No ano de 2019, foram baixados mais de 200 bilhões de aplicativos, sendo que no tocante aos pagos isso traduziu-se num mercado de US$ 120 bilhões. Na média, cada internauta gastou US$ 21 em aplicativos no ano passado.Das plataformas sociais mais acessadas em todo o mundo, claro excluindo-se o Google que não é considerado uma plataforma social, a primeira colocação permanece com o “Feice”, com 2,449 bi de “feicers”, seguido pelo YouTube com 2,0 bi, Whatsapp, com 1,6 bi, FB Messenger com 1,3 bi, WeChat com 1,1 bi, e Instagram, 1 bi.E dentre os emojis mais utilizados em todo o mundo dois prevalecem sobre todos os demais. Na primeira colocação, a carinha vertendo uma lágrima de cada olho e traduzindo emoção. E, na segunda colocação, o coração. Continuamos independentemente do novo ambiente, movidos pela emoção. É isso, amigos. Essa a fotografia do mundo digital, no raiar dos anos 2020. Agora, neste preciso momento, deve ser outra e bastante diferente.
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Diário de um Consultor de Empresas – 26/02/2021

Francisco Madia comenta sobre as BIG TECHS NO PAREDÃO. Não tem do que reclamar… NADA ERA PROIBIDO! Pela simples razão que nada existia. E assim, as BIG TECHS deitaram, rolaram e escalaram. Mas, recusaram-se a assumir qualquer responsabilidade.Isso posto, e finalmente, irão comer o pão que o diabo amassou. A orgia, finalmente, chegou ao fim. Até que demorou muito…