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Negócio

Tudo certo, nada decidido, e o caso a caso segue prevalecendo

A sensação inicial que o home office estava decretado. Que todas as empresas, mais cedo ou mais tarde, adotariam o novo modelo. E assim, e durante a pandemia, essa sensação foi prosperando. Hoje, mais de 2 anos, tudo certo, nada decidido, e as dúvidas multiplicam-se. Tem para todos os gostos, formatos e preferências, ou, determinações. Nos Estados Unidos, por exemplo, em todas as Big Techs crescem os pedidos ou determinações para que seus profissionais retomem os postos presenciais de trabalho. Sim, ainda com alguma flexibilização, mas fica combinado que o trabalho volta a ser presencial. Sim, com pequenas exceções, mas o trabalho volta a ser presencial. Conforme as últimas matérias das principais publicações americanas, Google, Meta, Amazon, Apple, e até mesmo o Zoom, quem diria, tem pedido que a galera volte para mesas e escritórios. Aqui pelo Brasil um eventual retorno total está fora de cogitação, mas, muitas empresas estão convocando seus colaboradores para jornadas maiores presencialmente. Uma das exceções, e que adota um modelo diferente é o Nubank. Criou um modelo próprio que denominam de Nu Way Of Working – O Jeitão de Trabalhar do Nu -. Todos trabalhando a distância e a cada 3 meses todos retornam aos escritórios por uma semana, numa espécie de 90 por 7. Falando ao Estadão, e explicando ser essa decisão uma vantagem competitiva, o CTO – Chief Technology Officer – Vitor Olivier, declarou, “Quando a empresa vai para o home office consegue contratar pessoas do mundo inteiro…”. É isso, amigos. Tudo certo, nada decidido, e sem qualquer perspectiva de curto prazo de algum consenso. Por enquanto, cada empresa segue adotando a melhor decisão para cada momento específico. E assim será, e ainda, por muito tempo.
Negócio

Cessa a causa, cessa o efeito

E aí, literalmente, do dia para a noite, e em decorrência da pandemia, algumas empresas decolaram na vertical e nem o céu parecia ser o limite. Hoje, essas empresas de impulso inicial espetacular, contabilizam perdas definitivas e em igual proporções. Com poucas perspectivas de recuperação, porque, e agora, estão estigmatizadas, em suas marcas, e com a pouca cultura interna em frangalhos. Poucas empresas foram mais comentadas, saudadas, glorificadas, na pandemia, que o Zoom. No ano da pandemia, quando o Zoom mal engatinhava e com uma série de problemas, conseguiu a proeza de ver suas ações decolarem na vertical e, em poucos meses, acusarem uma valorização de 765%. E aí vieram outras empresas, outras soluções, algumas das Big Techs muito menos por vontade específica, mas muito mais para preservar territórios decidiram investir na comunicação corporativa a distância, e o Zoom foi perdendo sustentação, gás, e desde o final da pandemia seu valor de mercado reduziu-se a 20%. Perdeu, em pouco mais de dois anos, US$77 bilhões. Outros dos Big Hits da pandemia, a RingCentral, empresa de comunicações nas nuvens, e que decolou com tudo durante e pandemia, hoje está devidamente asfixiada pela ação das Big Techs Alphabet e Microsoft. E uma Peloton, bicicletas ergométricas, e uma referência dos tempos da pandemia, desde 2020 vê suas ações desinflarem e hoje não valem mais do que 10% do que valiam há dois anos. Demissões em massas, e renúncias no comando da empresa. Em síntese, tudo de bom – na aparência – que aconteceu com essas empresas – hoje revela-se fugaz e, ou, sazonal. Cessada a causa, cessa o efeito, e assim caem numa dramática realidade. E o que aprendemos e deveríamos assimilar e agregar a nossa sensibilidade e cultura essencial. Que vivemos, de longe, a quilômetros de distância, a maior crise estrutural da história da humanidade decorrente do tsunami tecnológico. E que os planos que contam, de verdade, são os estratégicos, e não as oportunidades circunstanciais e decorrentes de eventualidade. Que até podem trazer algum refresco no curto prazo, mas, cessada a causa cessa o efeito, as empresas caem numa trágica realidade, e muito pior ainda, agregam ao pensamento interno, a toda a sua equipe, a consciência do supérfluo, irrelevante, oportunista. Empresas que agora padecem de miopia crônica, assimilada e incorporada durante o curto período das glórias fugazes. Em muitas dessas empresas a miopia incorpora-se, o que as condena, definitivamente, ao desaparecimento. O clima interno é de derrota, incompetência, ingenuidade. Poucas sobreviverão.
Negócio

Vozes do futuro

Na edição do mês de novembro de 2021, a revista Época Negócios trouxe, o que denominou a revista, de Vozes do Futuro. Empreendedores que estavam alguns ou muitos passos à frente e convertiam-se em importantes referências para todos os demais. Na capa, e abrindo a série de entrevistas, os sócios Henrique Dubugras, 26, e Pedro Franceschi, 25, os mais jovens fundadores de um unicórnio em todo o mundo. Originários, Pedro de São Paulo; e Henrique, do Rio, conheceram-se através do Twitter. Criaram a BREX em 2017 nos Estados Unidos, moram e trabalham em Beverly Hills, e a empresa vale hoje mais de US$ 10 bi. De suas vozes do futuro, afirmações como, a de Pedro, “Começamos programando. E logo aprendi a encarar os tropeços não como “eu falhei”, e sim, “isso é algo que ainda não aprendi”. Henrique, “Antes da pandemia não conseguia imaginar fazer o planejamento da empresa remotamente. Agora não consigo imaginar como voltaria a fazer pessoalmente de novo…”. Pedro, “Não se pode dizer que toda a interação pessoal pode ser substituída pela internet, mas interações incríveis pela internet vão assumir diferentes formatos no futuro. Não se trata de adaptar o escritório à função online, mas, em vez disso, usar uma maneira de a internet funcionar para mudar o jeito como trabalhamos…”. Henrique, “As coisas ficaram mais fáceis ainda. Antes, se eu queria aprender alguma coisa, tinha de voar para Nova York, Canadá, Europa, Brasil. Agora as pessoas estão mais confortáveis com as conversas virtuais, e esses encontros ficaram mais fáceis. Antes tinha de marcar uma viagem. Agora, um Zoom…”. Na sequência, na revista, a Voz do Futuro do todo poderoso da XP, Guilherme Benchimol, que está migrando a sua empresa de escritórios para o que chama de “ponto de encontros”. Diz Guilherme: “A vida é curta e as pessoas perceberam que perdiam tempo com coisas que não eram muito importantes. Isso despertou um senso de questionamento. Metade das pessoas de nossa empresa já trabalhavam com tecnologia, um perfil de público mais adepto a uma nova forma de trabalho e vida. Assim continuamos com uma base em São Paulo, mas decidimos construir um espaço novo. Para encontrar pessoas em momentos como treinamentos, troca de melhores práticas, reuniões estratégicas, lançamento de projetos… Um local, um ponto de encontro, para integrar e inspirar pessoas…”. A Voz do Futuro de Pedro Bueno, presidente do Grupo Dasa, abre falando de seu passado: “Nasci gay e por 21 anos tive vergonha e medo de ser quem eu sou…”. Hoje Pedro comanda a rede de laboratórios de diagnósticos e hospitais com faturamento de R$ 7 bi desde 2020. E completa: “Saí do armário com 21 anos. Cheguei a ter namoradas. Cheguei a achar que a minha vida seria mais fácil escondendo. Embora tenha enfrentado desafios importantes na infância e adolescência, a quantidade de preconceito que sofri foi muito pequena perto do que as minorias que crescem em ambiente com menos renda e educação sofrem…”. De certa forma, A Voz do Futuro de Pedro é em defesa das minorias discriminadas de toda a ordem… Essas são apenas 4 das Vozes do Futuro. De líderes do presente, que estão descobrindo o caminho e compartilhando com todos nós. E você tem ouvido e já está se acostumando com as vozes do futuro que gravitam ao seu redor…?
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Diário de um Consultor de Empresas – 17/05/2023

Decorrências da pandemia na autoestima das pessoas. O efeito ZOOM, e a explosão das BLEFAROPLASTIAS…
Negócio

“Zoofa”, a doença da moda, ou, o julgamento precoce dos aplicativos de trabalho e reuniões

Um ano e pouco depois o Zoom e demais aplicativos de reuniões, conferências e trabalho a distância são acusados e encaminhados para o banco dos réus. Estão, além de transtornarem e deprimirem as pessoas, cegando algumas. O uso excessivo está convertendo uma plataforma abençoada num criminoso em potencial. E assim, manifestações e registros em todo o mundo sobre a tal da nova doença, decorrente e filha do Covid, a “Zoofa” – Zoom Fatigue. Já no mês de abril de 2021 a revista Veja trazia a primeira denúncia: “Para os estudiosos do comportamento humano, o esgotamento pode ser explicado com facilidade. Durante um diálogo, o cérebro não se concentra apenas nas palavras. Faz uma espécie de zoom e recolhe dezenas de informações adicionais a partir de diferentes sinais e códigos. Isso cria uma percepção holística e isso requer um esforço cognitivo desproporcional e ao que nossas vistas e cérebros não estão acostumados…”. Em outubro foi a vez da Época Negócios tratar do assunto. “A pandemia do covid-19 nem bem terminou e já deu vida à outra pandemia, a Zoom Fatigue”… “Zoofa”. E o tema tomou conta das mais importantes plataformas de comunicação do mundo: BBC, New York Times, Washington Post, The Guardian, e quase todas as demais. E agora, e finalmente, Jeremy Bailenson, pesquisador da Universidade de Stanford chega a trágicas conclusões, e publica seus estudos em revista científica. Ou seja, deixou de ser especulação e virou realidade. A “Zoofa” é a filha do Covid. E o artigo de Jeremy é definitivo. Diagnostica e tipifica a doença, a síndrome, e faz quatro recomendações essenciais para tentar atenuar o problema: A – Minimizar a janela dos aplicativos e permanecer a razoável distância das telas. B – Sempre deixar fechada ou oculta a janela de vídeo que mostra a nossa imagem. C – Movimentar-se a cada dois ou três minutos, no mínimo. D – Tentar, sempre que possível, realizar reuniões exclusivamente com o áudio, esquecendo as imagens. E vai piorar. Em poucos anos os aplicativos de reuniões terão os recursos da realidade aumentada… Muito rapidamente descobriremos que continua não existindo nada melhor, mais eficaz, mais verdadeiro, mais humano, que gente com gente, live, lado a lado, física e presencialmente. Talvez o maior legado dessa terrível pandemia seja seres humanos redescobrindo o quanto gostam e são absolutamente dependentes de seres humanos.
Blog do Madia

Diário de um Consultor de Empresas – 11/01/2022

O IMPOSSÍVEL FENÔMENO DO CRESCIMENTO DOS NARIZES. Não cresceram! É o ZOOM. Mas, por via das dúvidas, rinoplastia…
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Diário de um Consultor de Empresas – 02/06/2021

ZOOFA, A DOENÇA DA MODA.Um ano depois o ZOOM e demais aplicativos de reuniões, conferências e trabalho a distância são acusados e encaminhados para o banco dos réus.
Negócio

“Os guerreiros fica, os comédia sai”

Hoje, vamos conversar sobre o comportamento das pessoas durante a pandemia, e uma canção emblemática, do rapper e compositor Flávio Renegado. “Sei Quem tá Comigo”. Ou, “Us guerreiros fica, us comédia sai…”. Antes de tudo, e para não cairmos na discussão medíocre dos últimos meses, se todos tivessem obedecido à ordem e seguido literalmente o que algumas autoridades determinaram: fique em casa, todos, sem exceção, já estaríamos mortos. Portanto, não percamos tempo em discutir esse trote macabro que alguns políticos inconsequentes tentaram jogar em nossas costas e responsabilidade. Ainda bem que pessoas conscientes e determinadas, profissionais de valor, foram à luta possibilitando que muitos pudessem permanecer em suas casas. A todos eles, muito obrigado, vocês salvaram milhões de vidas. Independente de tudo o que estamos vivendo, do medo que em maiores ou menores proporções tomou conta das pessoas, ‒ mais que compreensível, as pessoas têm medo ‒ o fato é que muitos, sobre a justificativa que eram parte grupo de risco, recolheram-se, e, com a maior tranquilidade, optaram pela sombra. Pior ainda, alguns deles passaram a massacrar os que se arriscaram, foram para a linha de frente, para manter a vida minimamente em funcionamento. Se todos tivessem a mesma atitude dos que se recolheram, tudo teria parado, a começar pela saúde. Não existe grupo de risco maior do que os profissionais da saúde. O fato é que as pessoas se revelaram durante a pandemia, mesmo concedendo-se todos os descontos pela excepcionalidade do momento. Já comentamos com vocês sobre alguns dos termos que foram brotando no correr da pandemia. Com “bom para viagem”, aqueles pratos deliciosos de bons restaurantes e que segundo os donos desses restaurantes resistiam bem numa embalagem de papelão ou alumínio para viagem. Da mesma maneira como um aplicativo relativamente desconhecido ocupou a cena, e milhões de pessoas passaram a “dar um zoom”. Nunca se usou e desgastou tanto a palavra gratidão… E muito mais. Mas foi exatamente lá pelo meio da pandemia, que uma música foi ocupando espaço, tomando conta, e passou a ser uma espécie de hino. De todos os que recusaram-se, por natureza ou necessidade a entregar os pontos, e foram à luta. Possibilitando que muitos mesmo de suas casas continuassem a receber seu dinheirinho no final do mês, e ainda dando-se ao luxo de criticar os que se ralavam para preservá-lo confinado. E que não faltasse comida nas mesas, remédios nas farmácias, camas nos hospitais, lixos sendo recolhidos… Essa música pontificou numa das chamadas lives, de um cantor e compositor que muitos conheceram apenas agora, música essa que por sinal tem alguns anos. E que acabou se convertendo num dos hinos da pandemia, o compositor e cantor é Flávio Renegado, e participou de forma brilhante de uma das lives de Elza Soares. A música é Sei Quem tá Comigo. “Sei quem é amigo, Sei quem é inimigo; Sei quem vai correr,quem vai fica comigo, E na hora do perigo, Quando a casa cai, Us guerreiro fica, Us “comédia” sai Us guerreiros fica, Us “comédia” sai… Todos pensando e refletindo, e parando de atirar pedra nos que conseguiram reunir força e coragem para irem à luta. Possibilitando que a vida não fosse suspensa… E, em sua totalidade… Morta. Por favor, vamos nos respeitar. Cada um com suas fraquezas, cada um com suas forças, mas todos se respeitando.
Negócio

Amontoa office

De repente, parcela expressiva de pessoas trabalhando de suas casas, e recorrendo às dezenas de plataformas de trabalho e reuniões a distância. Quase todos fazendo zoooommmmmmmm! Tudo precário e provisório. Se for para valer, mais adiante, é mais que indispensável organizar-se para. Não dá para fazer home office na base do “lá em casa”. Provisória e circunstancialmente, tudo bem. Finge-se que não se vê e nem se ouve as crianças correndo de lá para cá, mulher ou marido chegando das compras e sem perceber interrompendo reuniões, e até mesmo alguns descuidos nos trajes mais que registrados. Não é raro peladões passarem por trás de profissionais descuidados… Se um dia isso vier a ser para valer, home office, várias questões se colocam. E a primeira é mortal. Dispõe o profissional de espaço adequado em sua casa para um home office com um mínimo de qualidade? Se sim, a pergunta seguinte e pela ordem, como qualificar melhor seus hardwares para um desempenho adequado. Por último, mas não em último lugar, escrever a disciplina que obrigatoriamente precisará prevalecer em sua casa para que a decisão possa ser considerada séria e profissional. E para isso precisará contar com a adesão e comprometimento do marido, ou da mulher, dos filhos, da sogra, do cachorro, passarinhos, e eventualmente de vizinhos que cantam ou falam alto. Caso contrário… Caso contrário a solução continua válida, mas aí, o melhor mesmo, é profissionais e empresas negociarem um espaço num coworking o mais próximo da casa. Essa é a melhor solução, disparado. É isso ou é isso. E por isso, os coworks de bairro devem multiplicar-se dezenas de vezes em todos os próximos anos. E, se não for isso, é de faz de conta… De mentirinha. Não é trabalhar de casa. É trabalhar no lá em casa…